
24 DE JUNHO DE 2020
Parlamentar se pronunciou nesta terça-feira (23), na 18ª reunião extraordinária
A possibilidade de pagamento da rescisão contratual aos ex-funcionários da empresa Via Ágil é questionada pelo vereador Laércio Trevisan Jr. (PL), que se manifestou sobre o assunto nesta terça-feira (23), na 18ª reunião extraordinária da Câmara.
A empresa Via Ágil era a responsável pela concessão do transporte coletivo na cidade e assinou, em 8 de maio, rescisão contratual amigável com a Prefeitura de Piracicaba. Após isso, um contrato emergencial foi assinado pelo Executivo com a empresa Tupi (Transporte Urbano de Piracicaba). Nesta terça-feira, reportagem do Jornal de Piracicaba mencionou que os ex-funcionários da Via Ágil esperam, desde maio, o pagamento da rescisão contratual.
Trevisan definiu o fato como "muito preocupante". "São R$ 7 milhões de subsídio, em uma pandemia de seis meses. A empresa Via Ágil não pagou ninguém, não pagou rescisão de funcionário nenhum. E, agora, estranhamente, vem o projeto de lei para essa Casa, que eu entendo, obscuro", disse o parlamentar.
O vereador disse que foi feito um contrato de R$ 34 milhões, por um período de seis meses, e que a atual empresa estaria operando com 30% da frota. "E já vem o subsídio contratual, nem 30 dias de operação na cidade. É estranho e preocupante, neste momento de eleição, de saúde pública, de saúde econômica, com desemprego em alta. Vou ler o projeto para entender qual o interesse obscuro", completou, ao definir o transporte na cidade como precário.