
09 DE OUTUBRO DE 2013
Casa poupou mais de 443 mil nas 71 licitações realizadas até setembro, o que corresponde a uma economia de quase 25%.
Em nove meses, economia com pregões ultrapassa R$ 443 mil
A Câmara economizou R$ 443 mil em pregões presenciais nos nove primeiros meses de 2013. Isso significa que, de cada R$ 4 que estavam reservados para a aquisição de produtos, equipamentos e serviços, R$ 1 foi poupado graças ao preço final obtido por meio dessa modalidade de licitação, em que a disputa pelo fornecimento dos itens é feita em sessão pública, através de propostas escritas e lances verbais dos interessados.
No total, a Câmara publicou 93 editais para a aquisição de produtos, equipamentos e serviços de janeiro a setembro deste ano. Porém, 22 desses processos não foram adiante ––quando isso ocorre, diz-se que a licitação "fracassou". E isso acontece toda vez em que não há pelo menos dois concorrentes na disputa, quando todos os participantes do processo licitatório são inabilitados ou quando todas as propostas são desclassificadas.
Já entre os 71 pregões presenciais de fato realizados, a Câmara poupou 24,8% (o que corresponde a R$ 443.339,17) do total de recursos (R$ 1.787.749,73) que estavam previamente reservados em seu orçamento ––seis dessas licitações, inclusive, superaram 50% de economia.
Um exemplo foi o pregão que envolveu a aquisição, a instalação e a retirada de divisórias de gabinetes, em que a Câmara conseguiu poupar 75,28% dos recursos que haviam sido reservados para a ocasião: o serviço saiu por R$ 10.500, R$ 31.980 a menos que os R$ 42.480 que o mercado cobra, em média, para realizá-lo.
Outro caso que representou economia maciça aos cofres públicos foi o valor que a Câmara conseguiu para a contratação de serviços de manutenção preventiva e corretiva nos aparelhos de ar condicionado. A execução da tarefa, que, em valores de mercado, sai em média por R$ 128.100, ficou por R$ 91.050,67 ––ou seja, R$ 37.049,33 mais barato.
TRABALHO DOS FUNCIONÁRIOS - Os editais abertos pela Câmara ficam sob os cuidados do setor de Contratos, vinculado ao Departamento Administrativo-Financeiro, cuja diretora, Kátia Garcia Mesquita, é quem comanda os processos licitatórios ––ela e a servidora Maria Lucia da Silva Rodrigues são as pregoeiras oficiais do Poder Legislativo piracicabano.
Para Kátia, a economia alcançada nos nove primeiros meses de 2013 é resultado "da assertividade e do esforço" dos funcionários que atuam na Casa na busca pela "economicidade [o mínimo custo possível] para o Poder Público".
"Tudo isso requer o envolvimento de uma equipe séria, dedicada, que se doa e está determinada a prestar esse bom serviço ao município. Os bons funcionários são esses, que sabem que fizeram o melhor que puderam. E eu acho isso muito honesto, muito digno, por parte dos servidores", analisa Kátia.
Ainda assim, a diretora do ao Departamento Administrativo-Financeiro da Câmara reforça o pedido para que mais fornecedores participem dos certames do Legislativo, "sem medo de que o Poder Público não vá honrar seus compromissos, porque a Casa sempre honrou". "Queremos aumentar essa participação, para que exista maior competitividade, porque, havendo maior competitividade, conseguimos derrubar ainda mais o preço."
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