Requerimento questiona situação da USF do IAA I, interditada desde maio

O vereador Cássio Luiz Barbosa (PL), o Cássio Fala Pira, quer saber do Executivo qual foi o "motivo técnico específico" que levou à interdição da USF (Unidade de Saúde da Família) do bairro IAA I, que desde maio está fechada em razão de problemas estruturais, conforme informado pela Secretaria Municipal de Saúde.

O parlamentar teve aprovado nesta quinta-feira (14), durante a 41ª Reunião Ordinária, o requerimento 786/2025, no qual busca junto à Secretaria Municipal de Obras, Infraestrutura e Serviços Públicos mais detalhes para entender a interdição da unidade, já que lhe foi informado de que é a pasta quem pode esclarecer sobre laudos técnicos, vistorias e eventuais obras, conforme resposta da Secretaria Municipal de Saúde a requerimento anterior do vereador sobre o tema.

Cássio Fala Pira pergunta se houve risco iminente à segurança dos usuários e servidores que tivesse motivado a interdição da unidade, se a Secretaria de Obras elaborou laudo técnico ou fez vistoria para fundamentar a interdição e se houve estudos ou tentativas anteriores para realizar reparos emergenciais que permitissem manter a unidade em funcionamento até a definição de um novo local para atendimentos.

O vereador indaga se a Secretaria de Obras "possui algum projeto, mesmo que preliminar, para adaptação ou reforma do prédio, considerando que o terreno não pertence ao município", e se foi feita análise técnica que apontou custos estimados e possíveis alternativas ao fechamento, como desapropriação, compra ou locação de novo imóvel.

Cássio Fala Pira também questiona o cronograma interno da Secretaria de Obras desde a data da interdição, quais providências efetivas foram adotadas nesse período, se a Prefeitura tratou com o proprietário do imóvel "eventuais ajustes que permitissem o retorno do atendimento" e se a pasta mantém planejamento integrado com a Secretaria de Saúde "para garantir que futuras decisões sobre infraestrutura sejam tomadas de forma a minimizar os impactos à população".