
07 DE AGOSTO DE 2015
Parlamentar vem recebendo reclamações de moradores de diversos bairros sobre a atuação de pipeiros que utilizam o cerol e a linha chilena em suas pipas
Produtos podem matar. Ary Pedroso (PDT) quer fiscalização e apreensão desses materiais
Preocupado com os estragos que o cerol provoca a partir do contato com a pele, o vereador Ary Pedroso Júnior (PDT) protocolou requerimento na Câmara, a ser enviado à Prefeitura, questionando se existe fiscalização nos estabelecimentos que comercializam cerol e produtos similares, como é o caso da linha chilena.
O parlamentar justifica que está recebendo constantemente “reclamações de moradores de diversos bairros da cidade sobre a quantidade de pipeiros e soltadores de pipas, em sua maioria adolescentes, que estão utilizando produtos proibidos como o cerol e a nova febre do momento, a linha chilena”, destacou.
Ary Pedroso argumenta que existe a lei municipal 4605/de 1998, que dispõe sobre a proibição de estocagem ou comercialização de cerol e produtos similares e, a nível estadual, a lei de nº 12.192, de 2006, que proíbe o seu uso e acarreta multa aos infratores. Em caso de menores, os responsáveis respondem.
Ainda no texto o vereador explica que “a linha chilena é um produto industrializado, produzido com óxido de alumínio e quartzo moído, quatro vezes mais cortante que o cerol, além de ser condutora de eletricidade o que aumenta o risco de choque na rede elétrica. Os motociclistas correm um grande risco, pois são vários casos de mortes registrados".
“Estamos acompanhando pela mídia que várias cidades da região estão realizando a fiscalização e, consequentemente, a apreensão desses materiais. Esperamos que Piracicaba também faça a mesma coisa”, concluiu Ary Pedroso.