Acervo da Câmara é utilizado como fonte para almanaque de ex-prefeito

O presidente da Câmara Municipal de Piracicaba, vereador Rerlison Rezende (PSDB), o Relinho, recebeu na manhã desta quinta-feira (24) o ex-prefeito Barjas Negri (PSD) para uma visita de cortesia institucional. No encontro, realizado na sala da presidência, o político apresentou detalhes sobre o livro que está escrevendo, em parceria com outros três autores, sobre as ruas de Piracicaba. O título da obra será "Almanaque Piracicaba - 1001 Ruas", assinada também por Kátia Garcia Mesquita, Fábio Bragança e Miromar Rosa.

A obra, que está em fase de diagramação, terá como foco as ruas da cidade e os personagens que marcaram suas trajetórias. Segundo Barjas, a iniciativa partiu da constatação da escassez de informações organizadas sobre a origem dos nomes de ruas — o que motivou o ex-prefeito a buscar em várias fontes históricas e documentais, inclusive os arquivos da Câmara, sob responsabilidade do Setor de Gestão de Documentação e Arquivo. “Boa parte do conteúdo veio daqui, é um acervo fantástico”, destacou.

Relinho valorizou o papel da Câmara como fonte de pesquisa e reforçou o apoio institucional à obra. “É muito bom saber que a Câmara está colaborando com esse livro, tanto com o acervo quanto com as pessoas envolvidas na pesquisa. Temos um setor de gestão documental e de arquivo bem estruturado, que tem sido fundamental para várias fontes de pesquisa”, afirmou.

Barjas também revelou que a ideia para o livro surgiu há anos, ao encontrar uma obra semelhante em um sebo, na cidade de São Paulo. “Eu comprei o livro e pensei: ‘que ideia boa’. Deixei a proposta guardada por um tempo, e agora ela ganhou forma. Estamos fazendo esse trabalho a oito mãos”, contou.

Além do acervo legislativo, a pesquisa também recorre a fontes como o Dicionário de Piracicabanos e o jornal A Província. A proposta, segundo Barjas, é tornar acessível à população informações sobre nomes de ruas e seus homenageados — se eram professores, operários, sindicalistas ou figuras relevantes da história local. “Queremos resgatar essas memórias para a população entender quem foram essas pessoas. É a história viva da cidade”, concluiu.