17 DE DEZEMBRO DE 2014
O local está sendo ameaçado por um empreendimento imobiliário.
Campo de futebol do Parque São Jorge
Será realizada nesta quinta-feira (18/12), às 18h30, no plenário “Francisco Antônio Coelho”, na Câmara de Vereadores de Piracicaba, Reunião Pública solicitada pelo vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) para discutir o futuro do campo de futebol do Parque São Jorge. O espaço está sendo ameaçado por um empreendimento imobiliário.
Foram convidados a participar do encontro o Secretário Municipal de Governo, José Antonio de Godoy, o Secretário Municipal de Obras, Arthur Ribeiro Neto, o Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Atividades Motoras, João Francisco Rodrigues de Godoy, o Procurador Geral do Município, Mauro Rontani e o presidente do União do Parque São Jorge Donizete Tadeu Gonçalves, além da população em geral.
História – Em outubro de 2007, o Executivo Municipal, através do então prefeito Barjas Negri, enviou para a Câmara projeto nº 243/2007 que autorizava o “Município de Piracicaba a celebrar distrato, através de escritura, com BAL – Brunelli Agricultura LTDA”, visando a devolução de áreas anteriormente permutadas, localizadas no Loteamento Parque São Jorge.
Essa permuta refere-se ao terreno onde está o campo de Futebol do Parque São Jorge e onde são disputados campeonatos varzeanos e amadores de Piracicaba. Após esse distrato foi construído no bairro um campo com dimensões bem menores (90m X 50m), que inviabiliza a prática de futebol de campo.
Segundo o vereador Paiva “os moradores e jogadores não só do bairro, mas todos aqueles que utilizam o espaço para a prática esportiva, querem a manutenção do campo que é um dos melhores da cidade, inclusive com arquibancada”, comentou.
O problema se agrava devido à falta de bons campos de tamanho oficial na cidade, inibindo assim a prática de partidas oficiais. Exemplo disso foram as finais do Campeonato Amador 2015 que tiveram de ser realizadas nas dependências do Clube Atlético Piracicabano.
Cobrança – O vereado Paiva solicitou a reunião, entre outros motivos, porque a Prefeitura não respondeu todos os questionamentos feitos no Requerimento 629, de junho de 2014 e não agendou reunião com as secretarias envolvidas para tratar do tema.