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26 DE MAIO DE 2022

Vereadora participa de reunião sobre crise dos hospitais filantrópicos


Ana Pavão participou de encontro nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Assessoria parlamentar (1 de 4) Salvar imagem em alta resolução

Na ocasião, estiveram presentes cerca de 70 representantes de Santas Casas de todo o Brasil

Na ocasião, estiveram presentes cerca de 70 representantes de Santas Casas de todo o Brasil
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Reunião foi organizada pelo deputado federal Antonio Brito (PSD-BA)

Reunião foi organizada pelo deputado federal Antonio Brito (PSD-BA)
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Reunião foi organizada pelo deputado federal Antonio Brito (PSD-BA)

Reunião foi organizada pelo deputado federal Antonio Brito (PSD-BA)
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Na ocasião, estiveram presentes cerca de 70 representantes de Santas Casas de todo o Brasil

Na ocasião, estiveram presentes cerca de 70 representantes de Santas Casas de todo o Brasil
Foto: Assessoria parlamentar Salvar imagem em alta resolução

Na ocasião, estiveram presentes cerca de 70 representantes de Santas Casas de todo o Brasil



A vereadora Ana Pavão (PL) participou, nesta quarta-feira (25), de uma reunião organizada pelo presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas, deputado federal Antonio Brito (PSD-BA), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

Na ocasião, estiveram presentes cerca de 70 representantes de Santas Casas de todo o Brasil, pelo movimento "As Santas Casas Não Suportam Mais", com o objetivo de relatar a crise de saúde provocada pela pandemia da covid-19 e também as dificuldades financeiras que os hospitais filantrópicos sofrem atualmente.

Em razão do sub-financiamento, os hospitais filantrópicos são remunerados em 60% do que custa a prestação dos serviços ao SUS (Sistema Único de Saúde). Desde o início do Plano Real, a tabela foi reajustada em 93,77%, enquanto o INPC (que mede a inflação no país) subiu 636,78%, o salário mínimo, 1.597,79%, e o gás de cozinha, 2.415,94%. O descompasso acarreta um valor anual de R$ 10,9 bilhões em desequilíbrio econômico e financeiro na relação dos hospitais filantrópicos com o SUS e, como destacou Ana Pavão, provoca sucateamento das estruturas físicas e tecnológicas e riscos na assistência ao paciente.

Pelo menos 752 das instituições filantrópicas do país contrataram operações de crédito com a garantia dos recebíveis do SUS. São R$ 10 bilhões em empréstimos, o que implica uma parcela mensal de R$ 115 milhões. O endividamento está na ordem de R$ 20 bilhões. Nos últimos seis anos, 315 desses hospitais tiveram que fechar as portas ou parar de atender via SUS.

A ação conjunta da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas, da CMB (Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas), das federações e das entidades trouxe à pauta nacional as medidas capazes de evitar um possível colapso econômico do segmento hospitalar filantrópico, com o comprometimento no atendimento à população brasileira.

A Frente Parlamentar tem acompanhado e se desdobrado para buscar soluções imediatas que assegurem a sobrevivência da rede filantrópica no Brasil e a prestação de serviços ao SUS.

"É um momento importante para a nossa saúde nacional, pois vemos que muitos hospitais tiveram que fechar as portas por conta desse ônus financeiro refletido nos atendimentos ao SUS. Agora é hora de se unir e buscar soluções para esse setor tão importante da nossa nação", destacou Ana Pavão.



Texto:  Assessoria parlamentar
Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583
Revisão:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Saúde Ana Pavão

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