Vereador questiona demora em serviços de poda e corte de árvores

A situação da poda e corte de árvores no município é objeto de questionamentos do vereador André Bandeira (PSDB) por meio do requerimento 1246/2025, aprovado nesta segunda-feira (3) durante a 63ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Piracicaba.

Na propositura, o parlamentar questiona a “capacidade de atendimento, os motivos do atraso crônico e o plano de ação imediato para a normalização dos serviços”.
André Bandeira aponta no requerimento a existência de ao menos quinze demandas de munícipes por poda e corte de árvores informadas a seu gabinete desde abril, “sendo que a maioria dessas solicitações foi respondida apenas com a inclusão na "programação", mas sem previsão real de execução”.

No texto aprovado nesta segunda, ele cita um outro requerimento (1135/2025) também de sua autoria, em que solicitava ao Executivo informações sobre a não execução de poda corretiva em árvore localizada na Rua Dr. Alvim, bairro São Dimas.

“O próprio setor competente, em resposta ao Requerimento nº 1135/2025, informou que o prazo de atendimento seria de até 60 dias ou mais, em razão de demandas emergenciais contribuindo para o atraso; considerando que, passados vários meses, o que se observa é que o município vem priorizando apenas os casos considerados urgentes, deixando de lado situações que, embora simples, afetam diretamente o convívio e a segurança dos moradores, e o que se transmite é a sensação de descaso e desorganização, demonstrando uma clara deficiência no planejamento e na capacidade operacional”, traz o parlamentar.

Para André Bandeira, a priorização exclusiva de casos urgentes “transforma o atendimento cotidiano em um sistema reativo, e não preventivo, negligenciando o fato de que Piracicaba tem estrutura, equipe e orçamento suficientes para que essas demandas sejam atendidas com mais agilidade”.

Assim, por meio do requerimento 1246/2025, ele busca saber quais são os critérios técnicos para se classificar uma solicitação como "incluída na programação", e se essa programação garante a execução do serviço ainda no exercício de 2025 ou, ainda, se ela será transferida para o orçamento do próximo ano.

Ele cita a existência de solicitações datadas de abril, e também solicita que sejam informadas quais são as solicitações de poda não emergencial mais antigas que ainda aguardam inserção na programação. “Por qual motivo essa demanda específica não foi atendida dentro do prazo máximo de 60 dias?”, indaga o parlamentar.

O vereador também pede comprovação documental, por meio de relatório de produtividade, que demonstre que o município não possui equipe e orçamento suficientes para que as solicitações rotineiras sejam atendidas com mais agilidade e se, porventura, a Secretaria competente “solicitou formalmente algum investimento ou abertura de processo licitatório para a contratação de uma nova empresa ou aditivo contratual, em caráter de urgência, com o objetivo específico de zerar o backlog de solicitações de poda e corte que ultrapassam o prazo de 60 dias”.

O requerimento ainda traz questionamentos acerca do número total de solicitações de poda e corte recebidas nos meses de março, abril e maio de 2025, bem como de quantas destas solicitações já foram concluídas e quantas permanecem com o status de "na programação". Ele igualmente pergunta em que rubrica orçamentária o Prefeito “pretende alocar recursos para reforçar a capacidade operacional e evitar que o atendimento cotidiano se torne um sistema reativo, e não preventivo, para o ano de 2026”.

Ele finaliza a propositura solicitando que sejam informados os prazos máximos para a execução dos 15 pedidos de podas protocolados pelo gabinete, seja por meio de indicações, seja por meio do 156.