26 DE JUNHO DE 2020
Preocupação é aferir o procedimento adotado pela Prefeitura na distribuição dos produtos em ano eleitoral.
Trevisan Jr. fiscaliza Banco de Alimentos, no bairro Jaraguá
O vereador Láercio Trevisan Jr. (PL) esteve, na manhã desta sexta-feira (26), no Banco de Alimentos, que fica na rua Professor José Rosário Losso, na esquina com a avenida Presidente Vargas, no bairro Jaraguá. Na oportunidade, o parlamentar conversou pessoalmente com assistentes sociais e funcionários e reiterou o tratamento receptivo que teve.
Trevisan fez uma série de perguntas para entender como é feito todo o processo de distribuição, verificando que é no local onde efetivamente se realiza a qualificação final, por parte de classes, entidades sociais e outros procedimentos, pelas secretarias municipais de Trabalho e Renda e de Assistência e Desenvolvimento Social, com relação a ambulantes e outros.
Trevisan questiona quando teve início a distribuição das cestas básicas por parte da Prefeitura, se as doações foram feitas por pessoas físicas ou jurídicas às entidades, como as cestas são depois distribuídas e por meio de quais secretarias municipais. Ele também pergunta quais são os servidores municipais responsáveis, pelas pessoas físicas e jurídicas, feitas no Cras (Centros de Referência de Assistência Social), quem relaciona as cestas básicas e quem está credenciado e apto a recebê-las (com a lista de nomes, função e local de trabalho, aferindo se a pessoa trabalha ou não).
O vereador quer saber se é pedido comprovante de renda, como a média salarial por família, e se ocorreu o fato de uma única pessoa retirando para outras, com 10 ou 12 frequências. Trevisan pergunta se isso de fato ocorre ou se é "com um simples documento de identidade que a cesta é entregue", visto que "é preciso ver com grande preocupação essas questões por estarmos em ano político".
"Estamos apurando esses fatos e queremos as respostas o mais breve possível", disse Trevisan, que também destaca que as empresas estão fazendo de "bom arbítrio e de boa ajuda". "Este tipo de coisa, de abuso político ou econômico, se ocorrer é inaceitável, por parte deste vereador e de qualquer cidadão, porque o critério de renda é o primeiro que tem que haver, para quem realmente precisa", disse.