
02 DE FEVEREIRO DE 2018
Comparado ao primeiro ano, tempo médio de respostas diminuiu 58%
A Câmara anunciou, esta semana, um aumento de 46% no índice de atendimento à população no ano de 2017. O Relatório Anual de Transparência, disponibilizado no site da instituição, demonstra queda de 15% no tempo médio de atendimento em relação ao ano anterior e de 58% comparada ao ano de 2015. Outro fator positivo, destacado no documento, é o fato de não haver nenhum tipo de cobrança pelos serviços de transparência oferecidos pela Casa.
Realizada pelo Departamento de Documentação e Arquivo da Câmara de Vereadores de Piracicaba, juntamente com os demais departamentos e a Mesa Diretora, a gestão de transparência pública disponibiliza informações e dados referentes ao trabalho legislativo no município.
Nos últimos anos, a Casa reformulou o Portal de Transparência, implantou o E-Sic, atendeu 100% das solicitações de informação da população e, no segundo semestre de 2017, ainda criou o serviço de Ouvidoria no portal.
“A Ouvidoria, recentemente criada e normatizada, é uma forma de facilitar ainda mais a transparência e a participação dos cidadãos. São feitas reclamações, críticas e sugestões ao trabalho dos parlamentares”, disse o responsável pela Lei de Acesso à Informação e Ouvidoria na Câmara, Fábio Bragança.
O Relatório Anual de Transparência, documento exigido legalmente de órgãos e entidades, divulga anualmente dados estatísticos referentes à quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, assim como informações genéricas sobre os solicitantes.
Desde 2015 os atendimentos são 100% on-line. Em 2017, 61% das solicitações foram feitas por homens e 39% por mulheres. Na distribuição das demandas de solicitação por região, 37% são da área central, 26% da zona leste, 16% da região norte, 13% são demandas de outras cidades, 8% da zona sul e nenhuma da região oeste.
Os meses em que mais tiveram solicitações foram abril (37%), janeiro (10%) e outubro (10%). O período de menor procura dos serviços de atendimento foi julho (0%), maio (3%) e dezembro (3%). “Foram 28 pedidos relacionados à área Legislativa, 3 à administrativa e 7 ligadas ao poder Executivo”, enumerou Bragança.
Em relação à Ouvidoria, implantada em agosto de 2017, 100% dos atendimentos também foi on-line; 33% foram demandas do sexo masculino e 67% femininas. As solicitações ficaram divididas, respectivamente e igualmente, em 33% nas regiões Sul, Oeste e Centro, e nos meses de agosto, setembro e outubro, sendo uma ligada à atividade administrativa e duas ao poder Executivo.
Segundo Fábio Bragança, muitas informações solicitadas estão no próprio site da Câmara, as pessoas só não sabem como ter acesso. “Nós temos uma qualidade de informação ativa muito grande, só que talvez as pessoas ainda não saibam como buscar essa informação no sistema, por isso investimos sempre na resposta de qualidade e em oficinas oferecidas à população”, disse.
Para ter acesso ao relatório completo de 2017, referente a aplicação da Lei de Acesso à Informação e Ouvidoria, clique aqui.