Informações ao Executivo sobre a situação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Vila Rezende, Vila Cristina, Vila Sônia e Piracicamirim são solicitadas por meio do requerimento 465/2025, de autoria do vereador Cássio Luiz Barbosa (PL), o Cássio Fala Pira. A propositura foi aprovada na 27ª Reunião Ordinária de 2025, realizada na noite desta segunda-feira (19).

No documento, o vereador solicita esclarecimentos sobre casos de superlotação, demora no atendimento e falta de materiais essenciais nas unidades. Ele justifica o pedido com base em relatos da população e de servidores da saúde, que apontam tempo de espera de até quatro horas e escassez de insumos básicos, como copos descartáveis, esparadrapos e agulhas com proteção.

Entre os questionamentos, o vereador busca saber quais medidas estão sendo adotadas para enfrentar a superlotação e reduzir o tempo de espera nas unidades, se há previsão de reforço no quadro de profissionais por meio de contratação ou chamamento público, e se existe estudo para ampliação das estruturas físicas. Ele também pergunta quais providências estão sendo tomadas para garantir o fornecimento contínuo de insumos e quais são os motivos para a demora na reposição dos materiais. Além disso, solicita informações sobre eventuais cronogramas e planejamentos da Secretaria Municipal de Saúde voltados à resolução dos problemas enfrentados nas unidades citadas.

Ao justificar o voto na tribuna, o vereador Cássio Luiz Barbosa (PL) relatou ter visitado as Unidades de Pronto Atendimento citadas no requerimento, onde constatou diretamente as dificuldades enfrentadas pelos usuários. Com base nas informações obtidas durante a visita, criticou a situação em que a Prefeitura, conforme relatos, estaria recorrendo ao empréstimo de insumos junto à empresa contratada para administrar as unidades. Ao comentar as condições estruturais observadas, apontou fragilidades no funcionamento das UPAs e defendeu maior comprometimento do poder público com a gestão da saúde no município.

Ao se manifestar sobre o tema, o vereador Josef Borges (PP) esclareceu que a superlotação nas unidades de saúde tem ocorrido de forma sazonal, especialmente em razão do aumento de casos respiratórios e de dengue. Como resposta a esse cenário, informou que a Secretaria de Saúde tem adotado uma série de medidas, entre elas a implantação do método fast track, a convocação de médicos para reforço nas escalas e a ampliação da estrutura física das unidades. Além dessas ações, destacou que, segundo dados da própria Secretaria, não há registro atual de falta de insumos nas UPAs.

Na mesma linha, o vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) lembrou que já havia sugerido à Secretaria de Saúde a ampliação dos espaços de atendimento, tendo também indicado um imóvel alternativo com melhor custo-benefício e possibilidade de adaptação. Ao encerrar sua fala, reforçou que a demora na adoção de providências compromete diretamente o serviço prestado à população.