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17 DE ABRIL DE 2020

Gilmar Rotta destaca atuação da Câmara no combate ao novo Coronavírus


Presidente da Câmara participou de live no Instagram do programa Parlamento Aberto, conduzida pelo jornalista Erich Vallim Vicente



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (1 de 2) Salvar imagem em alta resolução

Gilmar Rotta, com experiência em gestão pública, também elencou funcionalidades fincanceiras da Saúde no município

Gilmar Rotta, com experiência em gestão pública, também elencou funcionalidades fincanceiras da Saúde no município
Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Gilmar Rotta, com experiência em gestão pública, também elencou funcionalidades fincanceiras da Saúde no município







Na tarde desta quinta-feira (16), o presidente da Câmara de Vereadores de Piracicaba, vereador Gilmar Rotta (CID), participou de live, ao vivo, no Instagram do Parlamento Aberto. O parlamentar explicou como funciona a atuação da saúde do município e, ainda, detalhando as ações específicas para o período da pandemia do novo Coronavírus (Convid-19), como também o funcionamento do Legislativo piracicabano.

Rotta, que está no seu segundo mandato como vereador e no primeiro como presidente da Casa, além de possuir graduação em matemática e física pela Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), é pós-graduado em gestão pública pela Unicamp.

Trabalhou na gestão administrativa da Saúde, em Piracicaba, no ano de 2000, no mandato do ex-prefeito José Machado e o secretário de Saúde, João Pauli.

“Entre as várias atuações na Saúde, tentamos fortalecer o SUS em Piracicaba. De 2003 a 2004 conseguimos a vinda do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e tentamos a construção de um hospital municipal, que só veio a ser construído depois, que hoje é o Hospital Regional, por questões financeiras”, contou o parlamentar.

O presidente reforçou que a secretaria de Saúde e o SUS no município não é diferente do estado e nem do governo federal. Atualmente, como citou Rotta, Piracicaba tem mais de 150 UBS (Unidade Básica de Saúde), cinco prontos socorros e mais um que está sendo quase entregue no Jaraguá, além dos centros de especialidades e hospitais.

Portanto, a cidade é vista com atuação em gestão plena, ou seja, atende 12 municípios em baixa complexibilidade e 25 em alta complexibilidade hospitalar da região (quando precisa, por exemplo, de cirurgias mais complexas).

“Da arrecadação do município, 30% é gasto na Saúde. Hoje, Piracicaba gasta, por dia, cerca de  R$ 1,1 milhão na saúde, e, para que isso funcione de forma correta, é necessário fiscalizar a atuação da saúde, como visitar as unidades básicas. A Câmara teve papel fundamental em ter aprovado o SUS no município para que Piracicaba pudesse fazer esse atendimento”, destacou o parlamentar.

O vereador também explicou que os orçamentos são aprovados pela Câmara e que, com a vinda da faculdade de medicina na cidade (Anhembi/Morumbi), a atuação do Hospital Regional e o Hospital Ilumina, o município teve um salto muito grande nessa área.

Ainda sobre a gestão plena que faz com que o município atenda outras cidades, o presidente destacou que na cidade que possui esse recurso, o governo federal é obrigado a encaminhar um determinado valor, conforme a lei federal 8080/1990.

Porém, existem valores tabelados de quanto pode usar em Piracicaba para determinados atendimentos. “Isso é pouco, se excede, entra na conta do município para pagar os procedimentos hospitalares. Assim, a secretaria de Saúde comunica o Ministério da Saúde que depois devolve o valor”, contou.

Esse é o teto hospitalar, como reforça Rotta, um valor determinado que vem do Ministério da Saúde para pagar o SUS, quer seja particular ou não, que não é atualizado desde 2012. “Esse valor foi congelado para todas as cidades, e consequentemente, gera um déficit no município”, advertiu Rotta.

O parlamentar lembrou que em 2018 conseguiu trazer quase cerca de R$ 10 milhões para o município junto do valor do teto hospitalar. “A Saúde é uma bola que está virando a todo instante. Muitas pessoas que tinham convênio acabaram sendo demitidas e passaram a ser atendidas pelo SUS. Com isso, aumentou a demanda, e por isso, precisamos aumentar também os valores financeiros para que essas demandas sejam suficientes”, reforçou.

CORONAVÍRUS – Rotta contou que tem participado de reuniões com o Executivo, desde o início da pandemia. Segundo o parlamentar, as reuniões se basearam com representantes dos hospitais públicos e particulares para adotarem medidas para o combate ao vírus.

Dentre os atendimentos, o presidente explicou que o Hospital Unimed e a Santa Casa estão atendendo os pacientes com Coronavírus, tanto para os conveniados quanto para o SUS.

Já o Hospital Fornecedores de Cana e a Santa Casa continuam atendendo e realizando cirurgias normalmente, além dos centros de especialidades que também funcionam.

O pronto-socorro do Piracicamirim, como conta Rotta, está exclusivo para o primeiro contato das pessoas que tenham os sintomas do Coronavírus. Após ficar pronto, a unidade que substituirá o da Vila Cristina também auxiliará nessa questão.

“Nós precisamos controlar essa doença. Entendemos o lado dos comerciantes, porém, se não houver o isolamento social, a tendência é só aumentar os contagiados e com isso causar um colapso no sistema de Saúde, uma vez que o paciente que tem o vírus e necessita de um respirador, precisar ficar no mínimo três semanas nesse leito, o que acaba não dando espaço para outros que precisarem”, relembrou Rotta.

CÂMARA – Em relação ao funcionamento da Casa, o presidente relembrou que antes de tomar as decisões, conversou com os três vereadores médicos da Câmara, Ronaldo Moschini (CID), Ary Pedroso Jr. (SD) e Paulo Serra (CID), para, assim, poder levar as outras informações aos outros vereadores que concordaram imediatamente com as medidas. 

Rotta reforçou que a Câmara não está parada e que os servidores estão trabalhando de casa. Presencialmente, somente os diretores dos departamentos continuam utilizando a estrutura do Legislativo presencialmente. 

Os gabinetes estão fechados, porém continuam trabalhando por telefone e internet. As reuniões ordinárias foram suspensas, porém, a qualquer momento, pode ser realizada reuniões extraordinárias para a votação de projetos para o combate da pandemia. 

O vereador também lembrou que, recentemente, a Casa repassou R$ 4 milhões para a Saúde de seu orçamento para auxiliar no combate ao vírus. Segundo ele, o dinheiro vai para pagar as horas extras dos funcionários de saúde, compra de equipamentos para os hospitais e postos de saúde, máscaras, gel e também pagamento hospitalar. 

"É um momento difícil para a população de Piracicaba, do Brasil e do mundo. Primeiro precisamos cuidar de vidas. Agradecemos a todos os funcionários de saúde, ao prefeito Barjas Negri, ao secretário de Saúde Pedro Mello e a todos os funcionários da Câmara por todo esforço e dedicação", disse Rotta. 

LIVES - O programa Parlamento Aberto continua, durante o período de pandemia, a realizar lives em seu perfil no Instagram. Para acompanhar, siga @parlamento_aberto.

 

Saiba mais: 

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Texto:  Ana Caroline Lopes
Revisão:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337


Saúde Legislativo Parlamento Aberto

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