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26 DE ABRIL DE 2021

CCZ poderá substituir baias por solários para abrigar animais


Implantação de modelo é mais adequado à realidade atual e visa o bem-estar animal, diz vereadora Alessandra Bellucci



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Assessoria parlamentar (1 de 5) Salvar imagem em alta resolução

Encontro com representantes do CCZ na última sexta-feira (23)

Encontro com representantes do CCZ na última sexta-feira (23)
Foto: Assessoria parlamentar (2 de 5) Salvar imagem em alta resolução

Encontro com representantes do CCZ na última sexta-feira (23)

Encontro com representantes do CCZ na última sexta-feira (23)
Foto: Assessoria parlamentar (3 de 5) Salvar imagem em alta resolução

Projeto de solário foi produzido pelo arquiteto Thiago Passarelli

Projeto de solário foi produzido pelo arquiteto Thiago Passarelli
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Projeto de solário foi produzido pelo arquiteto Thiago Passarelli

Projeto de solário foi produzido pelo arquiteto Thiago Passarelli
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Projeto de solário foi produzido pelo arquiteto Thiago Passarelli

Projeto de solário foi produzido pelo arquiteto Thiago Passarelli
Foto: Assessoria parlamentar Salvar imagem em alta resolução

Encontro com representantes do CCZ na última sexta-feira (23)



As baias utilizadas para abrigo dos animais no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) poderão ser adequadas para solários, modelo mais adequado aos padrões atuais de bem-estar animal. Um projeto está em desenvolvimento e foi discutido na última sexta-feira (23), entre integrantes do órgão e a vereadora e protetora dos animais Alessandra Bellucci (Republicanos). Ela defende ainda a divisão de atribuições entre o CCZ e a GCM (Guarda Civil Municipal Municipal) e a criação de unidades básicas de saúde animal.

A mudança deve constar de um decreto para regulamentar o Setor de Direito Animal, já em funcionamento pela Guarda Civil Municipal, que hoje atende pelo número de telefone 153 e que possui uma sala para atendimento de denúncias e orientações. O projeto dos solários foi produzido pelo arquiteto Thiago Passarelli e apresentado ao coordenador da Vigilância em Saúde, Moisés Taglieta, e aos veterinários Elis Regina Zafalon, Paulo Roberto Lara e Etelcles Mendes.

Segundo a vereadora, o modelo atual das baias é arcaico e ultrapassado. "O CCZ se engessou em avanços dentro do propósito em que nasceu, de suporte para a Vigilância Sanitária, quando existiam muitos casos de raiva na cidade”, explica, ao completar: "os animais de rua ou semitutoriados precisavam ser recolhidos, especialmente os que apresentaram agressividade, para serem observados em relação à raiva".

No entanto, já não há mais uma epidemia de raiva na cidade, graças a um trabalho do próprio CCZ na conscientização da população e poucas baias usadas para o tratamento da raiva. “Com isso, o centro passou a fazer outros trabalhos que não eram de sua competência, como recolhimento de animais com algumas doenças e averiguação de denúncias de maus-tratos, que deveriam ser competência da Guarda Civil Municipal ou da polícia", contextualiza. 

Alessandra reforça que as baias não estão estruturadas para o trabalho de bem-estar dos animais recolhidos e à espera de adoção. “Por conta disso, alguns animais podem contrair até doenças psicológicas, de comportamento, por estarem em locais inadequados de manejo”, completa a vereadora.

Agora, está sendo estudada a possibilidade de a GCM receber todas as denúncias de maus-tratos, se os laudos dos animais serão feitos por veterinário do Canil Municipal ou do Pelotão Ambiental e as penalidades a quem cometer crimes de maus-tratos, além de lares temporários para animais. Além disso, estão sendo estudadas novas alternativas para a castração de animais tutoriados pela população de baixa renda, que não possui condições para se deslocar até o CCZ, explorando a estrutura do Castramóvel. 

Ainda como forma de descentralizar as ações do CCZ, está em estudo a criação de duas unidades básicas de saúde animal, que também atuaria na castração e em ações de conscientização nas regiões com maiores índices de maus-tratos dos animais. “Acredito que se tiver uma base que preste um trabalho de orientação e consulta, muitos animais deixarão de ir para as ruas. Muita gente não sabe como tratar de uma sarna, de uma bicheira, otite, coisas relativamente simples."



Texto:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Causa Animal Alessandra Bellucci

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