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26 DE MARÇO DE 2021

Câmara questiona situação de terceirizada que penaliza 40 merendeiras


Requerimento de Cássio Luiz, também assinado por Acácio Godoy, Gilmar Rotta e Thiago Ribeiro, cobra responsabilidade da prefeitura com relação à terceirizada Nutriplus.



EM PIRACICABA (SP)  

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âmara questiona situação de terceirizada que penaliza 40 merendeiras






Há três meses sem receber cestas básicas, além de salários e sem outros direitos trabalhistas, as reclamações de 40 merendeiras contratadas pela Nutriplus, empresa terceirizada pela prefeitura ganham repercussão na Câmara. 

No requerimento 344/2021, de autoria de Cássio Luiz Barbosa, o Cássio Falapira (PL), aprovado em discussão única, na tarde de ontem (25), na 4.ª reunião extraordinária de 2021, o Executivo é interpelado a conceder informações e providências emergenciais em relação à situação das funcionárias da empresa. 

O requerimento também é assinado pelos vereadores: Acácio Godoy (PP), Gilmar Rotta (Cidadania) e Thiago Ribeiro (PSC). Acácio Luiz  discutiu o teor do requerimento e reiterou a importância da prefeitura atender as reivindicações das merendeiras. 

"Estamos em um momento de pandemia e muitas dependem da cesta básica para a sobrevivência de sua família. As funcionárias além da falta de alimentos, não possuem produtos de higienes como sabonetes para os banhos diários, utilizando para isso detergente. A irresponsabilidade da empresa é visível a todos e um tanto desumana", alerta Cássio Luiz.

No requerimento a indagação é sobre qual a possibilidade do Executivo tomar uma atitude para que seja devidamente cumprido o que diz o contrato realizado, e de que forma o Executivo pode amenizar a falta de alimentos, afinal são três meses sem cesta básica para 40 funcionárias, ou seja, 40 famílias sem ter o que comer e oferecer aos seus filhos. 

Além do pedido para que o Executivo tenha uma atitude louvável em relação à essas mulheres, que cumpriram o seu dever de trabalhar diariamente, e que como qualquer trabalhador merecem respeito e dignidade para viver.

O requerimento ainda quer saber qual a solução do Executivo perante essa situação de calamidade. E, se existe algo que possa ser feito para amenizar esse problema. E, se seria possível o fornecimento de 40 cestas básicas, em caráter emergencial, para aliviar a necessidade dessas funcionárias, que não querem nada, além do direito que a elas pertencem.

O requerimento finaliza solicitando que caso a resposta seja negativa, que o Executivo explique o porquê de não atender esta demanda social e trabalhista. Além de outras questões oportunas.

 



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939
Imagens de TV:  TV Câmara


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