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25 DE OUTUBRO DE 2022

Alzheimer: terapia musical é grande aliada contra progressão da doença


Tema foi discutido no terceiro encontro promovido pela Escola do Legislativo no minicurso “Cuidados Humanizados para pacientes idosos com Demência de Alzheimer”



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Guilherme Leite - MTB 21.401 (1 de 7) Salvar imagem em alta resolução

Encontro aconteceu nesta quinta-feira (20)

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Encontro aconteceu nesta quinta-feira (20)

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Encontro aconteceu nesta quinta-feira (20)

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Encontro aconteceu nesta quinta-feira (20)

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Encontro aconteceu nesta quinta-feira (20)





Na última quinta-feira (20), a Escola do Legislativo retomou o minicurso intensivo sobre “Cuidados Humanizados para pacientes idosos com Demência de Alzheimer”. Este foi o terceiro de oito encontros programados para discutir tópicos relacionados à velhice, que acontecerão todas as quintas-feiras, de maneira presencial, no prédio anexo da Câmara, na rua do Rosário, 833, Centro.

A primeira palestra detalhou a importância da lei 10.741, de 1 de outubro de 2003, conhecida como o Estatuto do Idoso, e que é reconhecida como um marco regulatório no que diz respeito à qualidade de vida e seguridade de direitos para pessoas da terceira idade. Já o segundo encontro ressaltou a necessidade de especialização para quem pretende trabalhar como cuidador.

Como palestrante, novamente esteve Mirtes Maria Antunes, que é enfermeira, especialista em estratégia saúde da família pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e supervisora de estágio da Unip (Universidade Paulista) para graduandos de enfermagem, entre outras atividades e especializações.

No encontro do dia 20, a enfermeira destacou aos presentes que memória musical é a última a ser esquecida pelos pacientes diagnosticados com Alzheimer. “Conforme a doença vai avançando, uma das últimas memórias a ser perdida, ou seja, a mais preservada é a de músicas”, disse.

Segundo Mirtes, é fundamental que os cuidadores de idosos estimulem os pacientes a ouvirem canções que preservam memórias afetivas. “Quando você faz isso, você leva esse paciente até o passado, onde ele tem lembranças agradáveis e de momentos em que ele foi feliz”, ressaltou.

Também é comum, de acordo com ela, que pacientes com Alzheimer desenvolvam rotinas metódicas e repetitivas, em virtude do esquecimento, o que faz necessário que o cuidador tenha paciência para contornar essas situações e uma vigilância contínua.

“Muitos deles acabam tomando vários banhos por dia, pelo fato de esquecerem que já tomaram banho, ou mesmo acabam usando a mesma roupa repetidamente, e é preciso saber como falar, para que esse idoso não fique agressivo”, pontuou.

É preciso ainda, de acordo com Mirtes Antunes, que os cuidados de locomoção desses idosos sejam redobrados, tendo em vista a dificuldade adquirida em virtude da idade, o que ocasiona uma lentidão nos passos. “Eles não conseguem andar com velocidade, por isso é importante deixar sempre o chão seco, para evitar acidentes”, disse ela.

Urgência e emergência médica – Os pacientes idosos e com Alzheimer têm, de acordo com a palestrante, atendimento prioritário na área da Saúde. “Esses pacientes com complexidade não entram pela porta aberta do pronto-socorro, vão direto para a emergência. Urgência é tudo aquilo que precisamos, mas podemos esperar, o que não é o caso desses pacientes”, detalhou.

O curso foi acompanhado por alunos previamente inscritos pelo site da Câmara. Para conferir a íntegra da palestra, basta clicar no vídeo que acompanha esta matéria. 



Texto:  Pedro Paulo Martins
Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Escola do Legislativo

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