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16 DE MARÇO DE 2018

Presidenta do PSOL, Danutta fala de dia doloroso com morte de Marielle


"Transformaremos nosso luto em luta", disse Danutta Rodrigues, na Tribuna Popular da Câmara, na reunião ordinária de ontem (15), lamentando o assassinato de Marielle



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (1 de 3) Salvar imagem em alta resolução

Presidente do PSOL, Danutta, registra dia doloroso, morte de Marielle

Presidente do PSOL, Danutta, registra dia doloroso, morte de Marielle
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Paulo - militante secundarista

Paulo - militante secundarista
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Priscila

Priscila
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Presidente do PSOL, Danutta, registra dia doloroso, morte de Marielle






A presidenta do PSOL em Piracicaba, Danutta Rodrigues, ocupou a Tribuna da Câmara, na reunião ordinária de ontem (15), para registrar a passagem do "dia doloroso", em que o País e o mundo acompanharam o assassinato brutal que vitimou a militante negra e vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, juntamente com o seu motorista, Anderson Gomes, que também faleceu em decorrência dos inúmeros tiros.

Danutta falou da importância de vislumbrarmos em sonhos, dias melhores. E que a demonstração de solidariedade destaca o quanto o partido sentia orgulho de ter em suas fileiras uma pessoa como Marielle. "Transformaremos nosso luto em luta", disse Danutta, que também citou frase de Angela Davis, de quando a mulher negra se movimenta, todos vão com ela. Danutta fez a leitura de poema: "Morreu a preta sem noção. O tiro foi certo, acertou com covardia". E solicitou um grito de luta, para finalizar sua fala, lembrando ainda que só a luta muda a vida.

Na sequência, Danutta passou a palavra a um jovem da periferia de Piracicaba, Paulo, militante secundarista, que falou do pesar da noite. Também falou da condição complicada do Rio de Janeiro, dizendo que estranha como este estado fala que a população é bem-vinda.

"Mas o que está posto é que uma advogada pediu a cassação do governador Pezão. Desafio a todos a cobrar a sigla de seus partidos", disse Paulo, em referência à cobrança por justiça no assassinato de Marielle.

Na sequência, a militante Priscila também garantiu a sua participação, mesmo estando na galeria do plenário Francisco Antonio Coelho, no que falou do genocídio do negro. "A gente vai querer sim os verdadeiros culpados da morte de Marielle. Se eles não vão falar a gente vai falar. Machistas, racistas, não passarão", entoou.

A presidente do PSOL, Danutta Rodrigues, retomou sua palavra e agradeceu a oportunidade concedida pela Mesa Diretora da Câmara, na presidência de Matheus Erler (PTB).



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939
Imagens de TV:  TV Câmara


Tribuna Popular

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