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04 DE SETEMBRO DE 2018

Câmara indaga Estado se procede plano de privatizar rodovias da região


Questionamento está em ofício enviado nesta terça-feira pelo presidente do Legislativo piracicabano, Matheus Erler, ao secretário-chefe da Casa Civil do governo paulista.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Ofício assinado pelo presidente Matheus Erler foi remitido ao governo paulista nesta terça-feira



Em ofício remetido ao governo paulista nesta terça-feira (4), o presidente da Câmara de Vereadores de Piracicaba, Matheus Erler (PTB), questiona se procede a informação, reproduzida por veículos de comunicação da região, de que o Estado cogita conceder à iniciativa privada as rodovias "Luiz de Queiroz", "Geraldo de Barros" e "Hermínio Petrin", atualmente administradas pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem).

Erler, que abordou o tema em fala na tribuna durante a reunião ordinária desta segunda-feira (3), pergunta se há estudos em andamento para verificar a viabilidade de concessão das três rodovias e, caso elas façam parte dos planos de privatização, quando isso ocorreria. O ofício é endereçado a Claudio Valverde Santos, secretário-chefe da Casa Civil do governo paulista.

No documento, Erler informa que, ante o noticiado pela imprensa, as câmaras da região já se mobilizam para iniciar uma campanha contra a possível decisão ––a Artesp teria iniciado estudos para a concessão de um lote que deverá abranger 800 quilômetros de rodovias, com investimento superior a R$ 9 bilhões.

O presidente da Câmara de Vereadores de Piracicaba argumenta que a instalação de pedágios, caso ocorra, atingirá "financeiramente quem passar pela estrada com seu veículo e quem estiver viajando de ônibus e influenciará até mesmo no preço dos produtos que são transportados nessas rodovias".

Nesta segunda-feira, na tribuna, Erler, tomando como base as obras de recuperação da "Luiz de Queiroz", disse ser necessário impedir que tais rodovias sejam "pedagiadas". "O que acontece é que se gasta um absurdo num recapeamento que está sendo mal feito e se passa a impressão para a população de que, de fato, o governo do Estado não consegue gerir obras básicas, dando a falsa sensação de que é melhor pagar pedágios do que ter uma rodovia esburacada perante a incompetência do Estado, a qual não pode ser descontada do bolso da população", afirmou o vereador.



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Trânsito e Transportes Matheus Erler

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