Vereador diz que serviços do IML podem permanecer em Piracicaba

Em discurso na Tribuna da 44ª Reunião Ordinária, realizada na noite desta segunda-feira (25), o vereador Wagner Oliveira (PSD), o Wagnão, falou sobre a atual situação do prédio do IML (Instituto Médico Legal) em Piracicaba, no Jardim Primavera, e sobre a permanência dos serviços na cidade.

“O que aconteceu? Veio uma ordem do Ministério Público do Trabalho (MPT) por causa da insalubridade que está o IML atual. Eles deram até o dia 4 do mês que vem para saírem daquele prédio, que precisa ser deixado pronto para começar uma reforma. A opção seria ir para Americana. E, indo para Americana, vai acabar dificultando a vida de muitas, mas de muita gente mesmo, esse IML indo para Americana”, disse Wagnão.

Ainda de acordo com o parlamentar, em reunião realizada na segunda-feira (25), um novo prazo para adequações no prédio foi negociado, o que pode viabilizar a permanência do IML na cidade:

“Em uma reunião hoje (25) à tarde, foi conquistado um prazo do MPT para que seja feita uma nova avaliação naquele prédio, permitindo que o IML permaneça ali. A reforma, que seria total, foi calculada em cerca de R$ 7 milhões. No entanto, reformando os apontamentos que foram feitos pelo MPT, não seria esse valor. Seria adequar algumas situações, como um ralo ou um fio que está aparecendo. Então, hoje foi acordado que, com esse prazo, será feito o levantamento do que precisa ser feito de imediato. Assim, já se faz a reforma, e o IML continua aqui na cidade de Piracicaba”.

Ele ainda disse que o Executivo ofereceu alguns prédios públicos para abrigar provisoriamente os serviços prestados pelo IML, e que foram vistoriados e analisados. No entanto, nada foi decidido.

“O Sérgio Pacheco [vice-prefeito e secretário municipal de Saúde] acompanhou todas as reuniões, e nós fomos visitar alguns prédios públicos que estão parados. Um deles foi em frente a uma escola na Balbo. Eu acho que a imprensa se precipitou um pouco e disse que o IML ia para lá. Mas aí veio o pessoal da alta [administração] do IML e disse que ali, realmente, jamais poderiam pensar em ser. Nós fomos visitar vários lugares, mas não deu certo porque tem a parte de necropsia e a parte que faz o corpo de delito, que a gente chama, de modo geral, a parte dos vivos e a parte dos mortos”.

Wagnão ainda apontou que os serviços de necropsia devem ser realizados, provisoriamente, em uma funerária, até que as adequações no prédio do IML sejam concluídas.

O discurso completo do parlamentar pode ser revisto no vídeo acima.