Vereador critica abandono de espaços públicos e questiona contratos da Saúde

O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) utilizou a tribuna da Câmara durante da 54ª reunião ordinária, realizada na noite desta segunda-feira (29), e fez críticas à administração municipal, mostrando a situação da praça Hilário Lucas, na Vila Resende, do mirante e das capivaras, entre outros temas abordados.

O parlamentar exibiu imagens da Praça Hilário Lucas, na Vila Resende, e do mirante, ponto turístico da cidade, que segundo ele estão abandonados. “São nove meses de descaso, a entrada do mirante, cartão postal de Piracicaba, a estrutura está largada”, afirmou. 

Ele também criticou a condução de uma demolição na rua Liberato Macedo, próxima à Polícia Federal. “Como uma secretaria pode permitir uma demolição sem tapume. A calçada ficou intransitável, um risco iminente para os pedestres”, disse.

Outro tema abordado foi a proliferação de capivaras e os riscos da febre maculosa. O vereador lembrou que duas pessoas morreram em agosto em decorrência da doença e que há anos denuncia a situação sem retorno.

Na tribuna, Trevisan convidou colegas e a população para a solenidade de entrega do Título de Policial Padrão, que será realizada nesta terça (30), às 19h30, no Legislativo. “Serão homenageados 15 policiais federais, estaduais e da Guarda Municipal, escolhidos pelos respectivos comandos”, explicou.

Ele também mencionou sua participação em Campinas, na cerimônia dos 85 anos da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, onde entregou homenagem com voto de congratulações, aprovado pela Câmara.

O vereador também cobrou explicações sobre a um possível contrato da Prefeitura com uma empresa de gestão de saúde, que, segundo ele, tem dois sócios nomeados para cargos na Secretaria de Saúde e também em cargos em Charqueada. “Você tem convênio com o Cismetro (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Metropolitana de Piracicaba), tem convênio com a Prefeitura e, de repente, vira superintendente", afirmou, reforçando a necessidade de investigação.

O parlamentar também lamentou a desativação do pelotão ciclístico da Guarda Municipal, que segundo ele atuava diretamente no comércio.

Ele criticou ainda aumentos recentes de tarifas: “A água subiu 18,5%, o esgoto também 18,5%, e há a criação  de nova taxa de iluminação pública para o ano que vem. Além disso, segundo informações, será enviado projeto de aumento progressivo do IPTU e outros projetos e acontece o que para a população: falta remédios de todos os tipos na rede pública”, afirmou.

O vereador ainda destacou a suspensão, pela Justiça Eleitoral, de contrato que ampliaria a instalação de radares na cidade. “Graças a Deus houve visão jurídica para suspender a indústria da multa que estava sendo ampliada”, disse.

Ele informou ainda que houve contrato da Prefeitura para a realização de publicidade. "São R$ 11 milhões para a publicidade. Por que não usa essa verba para a compra de remédios, que estão faltando", questionou.

Confira a fala completa do vereador no vídeo anexo.