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01 DE DEZEMBRO DE 2009

Médico do Cedic faz alerta sobre o aumento da AIDS em heterossexuais


O coordenador do Centro Especializado de Doenças Infecto-Contagiosas (Cedic), doutor Moisés Taglieta, esteve na Câmara de Vereadores na noite de ontem (30/11), para (...)



EM PIRACICABA (SP)  

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O coordenador do Centro Especializado de Doenças Infecto-Contagiosas (Cedic), doutor Moisés Taglieta, esteve na Câmara de Vereadores na noite de ontem (30/11), para falar do Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, que tem como tema: "É possível viver com a AIDS; com preconceito, não!"

"Estou aqui para lembrar a sociedade piracicabana que a AIDS continua existindo. É uma doença que continua sem cura, embora se tenha um tratamento que permita uma sobre vida longa e de boa qualidade, porém não é a cura", comentou o coordenador do Cedic.

Durante sua fala, Moisés Taglieta, falou da campanha para o diagnostico precoce do HIV e disse que é necessário que se faça cada vez mais campanhas e facilite ao acesso ao teste. Segundo ele, no Brasil estima-se que 630 mil pessoas portam o vírus, dessas 255 mil não sabem que são portadoras e involuntariamente estão disseminando esta epidemia contagiando outras pessoas.

"Quanto mais cedo for diagnosticada a doença, melhor será o resultado do tratamento. Quanto antes a pessoa souber que é portadora do vírus HIV,  receberá orientação de como conviver com o vírus. Proteger as pessoas com as quais mantém relação, como fazer para viver e convier com esse vírus e prolongar sua vida", comentou Moisés. 

O coordenador de Cedic comentou que houve um aumento discreto na  taxa de mortalidade por AIDS no Estado de São Paulo, sendo que em vários países aumentou a mortalidade feminina, que acaba transmitindo para o feto, levando-o a óbito.

Para o médico o melhor remédio para combater o vírus HIV é a prevenção. Ele chama a atenção para o uso de preservativo durante as relações sexuais e alerta aos usuários de drogas quanto ao perigo de se compartilhar seringas, agulhas, cachimbo de craque, entre outros objetos.

Moisés Taglieta, alerta que a AIDS não é mais doença de viciados, prostitutas e homossexuais como muitos pensam, sendo que em Piracicaba, 75% dos casos são de relações heterossexuais.

 


Patrícia Sant Ana Amancio _ MTb:24.154
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Texto:  Patrícia Moraes Sant'Ana - MTB 24.154


Câmara Legislativo

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