Mãe de PCD reclama da falta de estrutura de moradia popular

O tema “Patrimônio público e casa popular C.D.H.U.” foi abordado pela oradora Daniela Aparecida Franco. Ela fez uso da Tribuna Popular na reunião ordinária desta segunda-feira (15).

A oradora relatou que tem um filho portador de deficiência e, há 8 anos, foi contemplada com um apartamento da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), no entanto, precisa pagar condomínio, prestação do apartamento, água, luz e IPTU. “Não cabe no orçamento, como eu vou viver com um salário mínimo cuidando dele?”, questionou.

Daniela Franco ainda relatou que reclamou diversas vezes que não há transporte no local por falta de estrutura. “Depois de um ano ele não tem mais direito ao transporte, mas continua deficiente”, reclamou. Ela ainda relatou que devido a todas essas contas, o alimento é difícil: “No Cras (Centro de Referência de Assistência Social) não tenho direito à cesta básica porque recebo auxílio, não tem creche para PcD (Pessoa com Deficiência) e eles são crianças eternamente”, disse.