
17 DE MAIO DE 2019
Moção de aplausos concebida por Trevisan Jr. parabeniza o Conselho Fiscal do Lar dos Velhinhos na preservação do patrimônio histórico e cultural da antiga sede da Usina.
Câmara enaltece Lar dos Velhinhos na preservação do Monte Alegre
A Câmara de Vereadores de Piracicaba, em ato solene no expediente da 28ª reunião ordinária de ontem (16), conforme iniciativa de Láercio Trevisan Jr. (PR) concedeu a moção 60/2019, de aplausos à diretoria e conselho fiscal do Lar dos Velhinhos de Piracicaba, pela iniciativa em recuperar e preservar o patrimônio histórico e cultural do conjunto de imóveis da antiga séde “Casa da Fazenda da Usina Monte Alegre”, denominado de “Clube Beneficente e Recreativo Lar dos Velhinhos de Piracicaba”.
Na entrega da comenda, o vereador Trevisan Jr. registrou a satisfação da homenagem, com destaque ao que representa o Lar dos Velhinhos na cidade, que requer muitas despesas, em um desafio para poucos, no tocante à administração, de um complexo com igreja, horta, médicos e demais estruturas, que também disponibiliza de um amplo salão de eventos para a cidade.
Trevisan também enfatizou o legado de Jairo Mattos, deputado por três vezes, além de criticar a pouca assistência do município, na gestão que Barjas Negri dispensa ao Lar.
O presidente do Lar dos Velhinhos, Jairo Mattos agradeceu a homenagem da Câmara e, passou um livro, com uma dedicatória especial, destacando a relevância do trabalho do vereador Trevisan Jr.
Jairo Mattos também enfatizou o ato emblemático de alguém referendar uma das obras do jornalista e escritor Cecílio Elias Netto, como um dos melhores presentes que alguém pode dar a alguém. Também citou um fato folclórico, ao se referir a um sócio muito importante, de Monte Alegre, que marcou a história da cidade, que também entrou no Lar em 1957 e depois de 8 anos faleceu, com 88 anos, se referindo ao famoso "Nho Lica" - personagem histórico da cidade, que se notabilizava em recolher pedras, a título de serem preciosas o bastante para pagar a dívida externa brasileira - que era amigo de Pedro Morgante.
Segundo Jairo Mattos, Nho Lica tinha o hábito de doar tudo o que tinha, era erudito, falava francês. Um dia chegou à uma pessoa e ofertou sacas de açúcar. E, quando Pedro Morgante ficou sabendo da história, passou a oferecer esta iguaria, que deu mais crédito aos rompantes de Nho Lica.
Jairo Mattos encerrou suas considerações de agradecimentos enfatizando a importância de proteger os idosos, que deu tudo o que tinha que dar, sendo que agora temos que protegê-lo.