
17 DE JANEIRO DE 2018
Vereador Dirceu Alves esteve na região de Santa Teresinha para verificar problemas
É no final da avenida Corcovado, na região de Santa Teresinha, que muitos moradores realizaram o sonho da casa própria. Contemplados com os programas de habitação popular do governo federal em parceria com o município, eles se transferiram para os residenciais Ipês Branco, Amarelo e Roxo. Menos de dois meses depois, os problemas começaram a aparecer e o que mais causa incômodo é a qualidade do asfalto da avenida de acesso aos condomínios.
Os empreendimentos foram inaugurados oficialmente pela prefeitura em 21 de julho do ano passado, quando ocorreu a entrega das chaves pela Emdhap (Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional). Cada unidade residencial tem 43,5 metros quadrados e é constituída de 2 quartos, 1 banheiro, sala, cozinha e área de serviço, adaptados para as necessidades de pessoas com deficiência e idosos. Ao todo são 720 apartamentos, todos com vagas na garagem.
Dois meses após a transferência dos moradores para as unidades, surgiram os primeiros buracos no asfalto. Depois, com aumento do fluxo de veículos e ocorrência de chuvas, houve deslizamento da camada de asfalto na direção da guia, o que provocou várias ondulações às margens da avenida, também chamadas de “borrachudos”.
“É um serviço malfeito, provavelmente colocaram esse asfalto com o solo molhado, em período de chuva”, deduz o encanador Marco Antonio Ataíde. Ele explica que o trecho mais prejudicado está após a creche que está sendo construída pela prefeitura. Inicialmente, segundo ele, os carros conseguiam desviar para o outro lado da pista – ainda que transitassem na contramão. No entanto, isso não é mais possível, já que os borrachudos evoluíram e tomam conta dos dois sentidos da avenida Corcovado.
Síndica do Ipê Branco, Nathália Margiotto Canuto diz que oficialmente a prefeitura não foi comunicada do problema e que o consenso entre os moradores foi por procurar o vereador Dirceu Alves da Silva (SD), em função de sua forte atuação na região de Santa Teresinha. “A deterioração foi muito rápida e a situação só piora”, disse ela. Em seu residencial moram 240 famílias, aproximadamente 700 pessoas. Segundo Nathália, no Ipê Amarelo residem 256 famílias e no Ipê Roxo são 226.
O vereador Dirceu Alves da Silva percorreu o residencial e, após conversar com os moradores, levará os problemas para a prefeitura. “Realmente, é algo que nos deixa assustado, pois a obra tem recursos do município e do Governo Federal. Não dá para admitir um material de qualidade tão ruim sendo entregue desta forma. Alguma providência precisa ser tomada”, disse.