
13 DE AGOSTO DE 2019
Produção de etanol de segunda geração pela usina Costa Pinto da Raízen foi usada como exemplo de ação voltada à sustentabilidade.
Segundo encontro do curso trouxe casos de empresas com ações voltadas à sustentabilidade
A produção de etanol de segunda geração, ou 2G, pela usina Costa Pinto da Raízen, em Piracicaba, foi destacada pela consultora Taís Lacerda no segundo encontro do curso sobre sustentabilidade e práticas ambientais nas empresas, que ocorreu na tarde desta terça-feira (13), na Escola do Legislativo, na Câmara de Vereadores de Piracicaba.
A consultora apresentou casos de empresas que investem em ações de sustentabilidade e, entre elas, apontou a técnica utilizada pela Raízen, que integra o bagaço da cana-de-açúcar na criação do etanol, o que contribui para aumentar em 50% a produção, de forma sustentável.
Taís Lacerda listou ações de sustentabilidade de empresas signatárias do Pacto Global e de empresas que se destacaram no Guia Exame de Sustentabilidade 2017-2018, entre elas, a Raízen. Entre as ações apontadas, destacam-se a diminuição ou reutilização de recursos naturais, programas de capacitação de jovens aprendizes, fortalecimento de comunidades ribeirinhas e a redução de impactos ao meio ambiente.
A palestrante também abordou atitudes sustentáveis que podem ser desenvolvidas por micros e pequenas empresas, de acordo com material produzido pelo Sebrae. A utilização de logística reversa, isto é, a reutilização de materiais, e a substituição ou diminuição de recursos naturais estão entre os tópicos de destaque na promoção da sustentabilidade.
Taís Lacerda chamou a atenção para as ações da Natura, que destacou-se em 2019 por estar alinhada com os objetivos de desenvolvimento de sustentabilidade. A consultora contou a história da empresa desde a fundação até os dias atuais e falou sobre a implantação do Ecoparque da Natura, o qual auxilia na fomentação da cadeia produtiva sustentável da Amazônia e em pesquisas e inovações aplicadas na cadeia de valor.
A Natura destina 90% de seu ecoparque em Belém (PA) a empresas que pretendem ingressar na área de cosméticos naturais por meio de ações ecologicamente corretas. Além disso, foi a primeira empresa a implementar o uso de refil, baniu o teste de produtos em animais e conta com projetos sociais voltados, principalmente, à comunidade ribeirinha.
Ana Cláudia Sforsin, gerente de marketing, se inscreveu na palestra para, principalmente, descobrir ações de redução do uso de papel, um dos problemas que mais afetam a rede varejista, segundo ela. "A gente sai daqui com um entendimento muito maior, com a percepção macro da sustentabilidade e dos recursos que podemos utilizar", comentou.