
11 DE JUNHO DE 2014
Variedade deve compor metade do estoque de um banco de sangue.
Veja quem pode salvar e ser salvo por quem
Apesar de todos os progressos obtidos pela ciência nos últimos tempos, ainda não existe o que possa substituir o sangue no organismo humano. Não à toa, a sua doação é parte essencial para que os médicos possam salvar vidas.
O sangue é o responsável pelo transporte pelo corpo dos gases, dos nutrientes e dos produtos obtidos com o metabolismo das células. Sua parte líquida é conhecida como plasma. Os outros componentes do sangue são os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas.
A função do plasma é levar água e nutrientes para todos os tecidos do corpo. Os glóbulos vermelhos, ou hemácias, possuem uma proteína chamada hemoglobina, que transporta oxigênio do pulmão para o resto do organismo.
Já os glóbulos brancos, ou leucócitos, produzem um tipo de proteína especial, chamada de anticorpo. Quando elementos estranhos, como as bactérias, invadem o organismo, os leucócitos lançam anticorpos contra eles, que são chamados genericamente de antígenos.
Por fim, as plaquetas contribuem para que o sangramento estanque, após um corte ou ferimento.
TIPOS - O sangue pode ser classificado em grupos (A, B ou O) e subgrupos (negativo ou positivo). Estima-se que 87% da população brasileira tenha sangue tipo A ou O e 10% sangue tipo B. Já o sangue classificado como AB é o mais raro: apenas 3% dos brasileiros possuem esse tipo.
O sangue O positivo é o mais usado no Brasil. Por isso, é recomendável que os bancos de sangue possuam estoque de 50% dessa variedade.
Já o sangue O negativo é o mais utilizado em situações de emergência, como nos diversos tipos de acidentes, incluindo os automobilísticos. Isso ocorre porque se trata de um sangue universal, que pode ser transfundido para qualquer pessoa.
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