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28 DE SETEMBRO DE 2015

Perturbação pública na Vila Independência é debatida em encontro


Organizada pelo vereador Paulo Camolesi (PV), reunião foi marcada por críticas ao comportamento de moradores das repúblicas de estudantes da Esalq



EM PIRACICABA (SP)  

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O vereador Paulo Camolesi (PV) se reuniu no último dia 18 com moradores da Vila Independência, representantes da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da Polícia Militar, Pelotão Ambiental, GCM (Guarda Civil Municipal) e da OAB – 8a Subscrição para discutir o problema da perturbação do sossego e da ordem pública provocada diariamente por mais de uma dezena de repúblicas de estudantes. 

Realizada no Centro Catequético da Paróquia São Judas, a reunião envolveu 31 moradores daquela região, que fizeram relatos inflamados e veementes contra a desordem causada pelas repúblicas, “afetando a vida da maioria deles”, observou o vereador Paulo Camolesi. “Alguns moradores chegaram ao ponto de perder o controle emocional e reagir de forma violenta à ofensa dos estudantes”, disse o legislador. 

São festas que vão desde as primeiras horas da noite até cinco horas da manhã. “Com barulho infernal, onde rola muita bebida, droga e sexo”, relatam os moradores. Alguns informaram que os estudantes ficam nus em vias públicas, onde praticam relações sexuais e ofendem os moradores. Os recorrentes chamados ao Pelotão Ambiental não tem dado resultado, “e eles não sabem mais o que fazer”, disse Camolesi. 

Um dos moradores sugeriu que os Boletins de Ocorrência, registrados na Polícia Civil, sejam feitos sempre com o mínimo de três pessoas, porque com esta quantidade de testemunhas é dispensada a necessidade de medição do som e, junto com um advogado, abrissem ação judicial contra os infratores. A mesma estratégia foi utilizada no bairro Pinheiros, em São Paulo, com resultado, já que as multas do Pelotão Ambiental não afetam o comportamento dos infratores, porque possuem elevado nível econômico. 

O diretor da Esalq, Luiz Gustavo Nussio, revelou “imensa tristeza” com o que está acontecendo e disse que seu âmbito administrativo é dentro do campus. “Mas considerando que esse comportamento dos estudantes mancha o nome da instituição, irei tomar providências junto ao Conselho de Repúblicas para estabelecer processo de conscientização”, disse, e em seguida pediu desculpas aos moradores e confessou ter ficado chocado com os depoimentos dos moradores da Vila Independência. 

Participaram da reunião o comandante da 4ª Companhia da Polícia Militar, José Donizette Oliveira, representantes do Pelotão Ambiental, Beatriz Aparecida Tabai e Figueiredo, representante do Comando da Guarda Civil, Jacir Dillio e o presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB, Fernando Colonnese. Um novo encontro foi agendado para 9 de outubro, quando deverá receber representante da Polícia Civil. 



Texto:  Assessoria parlamentar
Revisão:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337


Legislativo Paulo Camolesi

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