07 DE JULHO DE 2014
Após ouvir pedidos por melhor conservação de duas áreas de lazer e do Centro Comunitário do bairro, vereador encaminhará reivindicações ao Executivo.
Quartinho na área externa do Centro Comunitário tem abrigado usuários de drogas
Em visita ao Jardim Nova Iguaçu na manhã desta segunda-feira (7), o vereador João Manoel dos Santos (PTB) ouviu pedidos para melhor conservação de duas áreas de lazer e do Centro Comunitário do bairro. Após percorrer ruas da região ao lado de moradores, o presidente da Câmara comprometeu-se a levar as demandas ao Executivo.
A líder comunitária Elisângela Nunes Vicente foi uma das que acompanharam João Manoel na caminhada pelo bairro. A promotora de eventos, que mora na região há 17 anos, é uma das que cuidam do Centro Comunitário do Jardim Nova Iguaçu, situado na Rua dos Contabilistas. O local, na avaliação dela, precisa de uma intervenção da Prefeitura.
Elisângela pede a demolição de um quartinho ––feito de blocos de concreto e localizado na área externa do Centro–– que tem servido de abrigo para usuários de drogas. A ideia dela é aproveitar o espaço de outra forma, com a construção de um quiosque para churrascos. "Gostaria que recuperassem aqui para as famílias aproveitarem", afirmou.
A moradora também pede que seja trocada toda a areia da cancha de bocha do Centro ––que, segundo ela, está contaminada–– e reformados os banheiros externos, destruídos pela ação de vândalos. Já o amplo salão do local, usado para festas e por alunas dos cursos de artesanato e ginástica, necessita de pequenos reparos: alguns pisos estão quebrados e há trincas e umidade nas paredes.
1ª ÁREA DE LAZER - Próximo ao Centro Comunitário, há uma ampla área de lazer que concentra campo de futebol de areia, parquinho infantil e academia da terceira idade. Para Elisângela, o local também carece de algumas melhorias, como a colocação de mais lixeiras e de bancos sob a sombra as árvores (visto que os já existentes estão expostos ao sol).
Ela solicita três intervenções no campo de futebol: a colocação de mais areia, a retirada do mato que avança em direção a ele e a substituição do concreto que limita suas dimensões laterais por pneus, a fim de evitar lesões de quem joga no local. "Poderiam fazer essa troca como um modelo: iriam economizar e ajudar o meio ambiente, reaproveitando os pneus."
Já a área que abriga o parquinho infantil, na opinião de Elisângela, poderia contar com mais brinquedos (hoje são quatro: balanço, gangorra, escorregador e gira-gira) e uma pista de skate para os jovens. João Manoel disse que levará à administração municipal os pedidos por reformas no Centro Comunitário e na área de lazer e propôs aos moradores que discutam em conjunto alternativas para o melhor uso desses espaços.
TERRENO E 2ª ÁREA DE LAZER - Outras duas situações que afetam moradores do Jardim Nova Iguaçu foram levadas ao conhecimento de João Manoel. Na rua Felisberto Pinto Monteiro, um terreno particular localizado na esquina com a rua Walter Ramos Jardim está há mais de 20 anos sem receber qualquer cuidado de seu dono.
Arbustos e mato com mais de três metros de altura tomam a área e vizinhos relatam transtornos com o aparecimento frequente de ratos, escorpiões e aranhas. "Eu não aguento mais pagar o conserto da minha máquina, pois os ratos comem todos os fios", disse a moradora da casa de número 330, situada logo ao lado do terreno alvo de queixas.
O estado de abandono do terreno também afeta os pedestres ––principalmente estudantes e trabalhadores––, já que ele é o único na região que não possui calçada, o que faz o mato alto avançar em direção à rua. João Manoel comprometeu-se a acionar a Prefeitura para que o dono do imóvel seja notificado e, se for o caso, multado.
Ainda na rua Felisberto Pinto Monteiro, uma grande área de lazer inaugurada em 2006, num espaço de cerca de 3 mil metros quadrados, tem gerado queixas de moradores do Jardim Nova Iguaçu. Isso porque o local ––ocupado por árvores frutíferas, cinco bancos e seis brinquedos–– não conta com iluminação pública, gerando insegurança a quem passa em frente ao terreno à noite.
"Se tivesse iluminação, seria ótimo", afirmou uma moradora, que sugere, no entanto, melhor aproveitamento da área. "Para nós, o ideal seria a construção de uma escola aqui", comentou. João Manoel disse que conversará sobre a situação com a Secretaria de Educação. "Vou ver qual é o projeto que existe para essa região. Área para uma escola é o que não falta."