
22 DE MARÇO DE 2018
Garantia foi dada por secretário nacional da Pasta ao vereador Gilmar Rotta (MDB) em reunião na última quarta (21), em Brasília
Gilmar Rotta (MDB) se reuniu com secretário do Ministério da Saúde nesta semana
O secretário nacional de gestão pública do Ministério de Saúde, Rogério Abdalla, garantiu que será assinada, na próxima semana, portaria para repasse de recursos voltados à área administrativa do Programa de Residência Médica de Piracicaba. Na quarta-feira (21), ele recebeu o vereador Gilmar Rotta (MDB) e o secretário de Saúde, Pedro Mello, em Brasília.
“Temos a palavra que será assinada essa portaria”, disse Gilmar Rotta, que mantém contato com o governo federal com o intuito de buscar recursos à saúde do Município. “Os residentes já recebem bolsa de estudo paga pelo Ministério da Educação, agora o Ministério da Saúde encaminhará verba para que a Prefeitura invista na estrutura de formação dos residentes”, informa.
A previsão é que, com a assinatura da portaria, sejam repassados cerca de R$ 200 mil ao mês para a Prefeitura de Piracicaba pagar preceptores (médicos-professores) e criar uma biblioteca voltada à Residência Médica. O valor é o equivalente a R$ 4 mil por cerca de 50 residentes inscritos no Município.
“Os residentes já trabalham no município, já estão atendendo nos hospitais, prontos-socorros, postos de saúde etc, até o ano passado a Secretaria Municipal bancou parte destes recursos administrativos, mas a partir de agora o governo federal iniciará esse repasse”, acrescentou Gilmar Rotta.
O repasse do Ministério da Saúde corrige custeio pedido pela Prefeitura desde que o Programa de Residência Médica foi criado, em 2015. A gestão Barjas Negri (PSDB) alega que o Ministério da Saúde nunca repassou à Prefeitura os R$ 720 mil anuais para custear gastos administrativos do programa, conforme compromisso assumido, o que obrigou o governo local, em todo esse tempo até agora, a remanejar recursos de seu Orçamento para cobrir essas despesas.
RESIDÊNCIA MÉDICA – Na reunião ordinária de 15/2, a Câmara aprovou o PL 331/2017, que criou novas regras para o Programa de Residência Médica. Dentre as principais mudanças, estabeleceu a opção da Administração em não realizar o repasse por conta de indisponibilidade financeira.
O projeto de lei definiu que a bolsa de estudo complementar não deve ultrapassar o valor mensal e individual de R$ 2.800,00. O repasse é destinado a despesas pessoais, de moradia e alimentação durante o período de aperfeiçoamento profissional.