Ao ocupar a tribuna da Câmara nesta segunda-feira (9), na 18ª runião ordinária, o vereador Lair Braga (SD) disse que as classes média e alta também são esquecidas nos direitos sociais. "Às vezes, a  Administração Municipal faz discriminação em condomínio, sim", reforçou ele, citando que o tratamento não é adequado porque todos pagam impostos.

Lair Braga falou ainda sobre o corte de seringueiras na praça da Boyes e foi um dos primeiros a questionar a Sedema (Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente). "Passei no sábado na rua Luiz de Queiroz e vi as seringueiras serem cortadas. Fui o primeiro a questionar quando havia a hipótese de elas serem cortadas. A Sedema disse que havia o perigo de cair sobre as pessoas que frequentam os restaurantes ali", informou.

Porém, o vereador citou a situação da praça José Bonifácio, em que uma árvore pode ter queda de galho em rede de energia. "Deixa-nos entristecido a falta de ação política. Seria aberta uma loja de moda fitness no sábado, mas [vândalos] arrebentaram essa loja, na cara do posto da Guarda Civil. A loja investiu no mínimo R$ 500 mil e não teve o prazer de inaugurá-la, no sábado estava totalmente destruída", completou ele.

O vereador disse que conversou com o secretário José Otávio Menten, da Sedema, para cobrar a revitalização da praça. O secretário teria garantido ao parlamentar que no próximo semestre terá início iniciativa nesse sentido, pois a praça deve ser vista como cartão-postal de uma cidade. "Os dois únicos vereadores que tiveram coragem de apresentar emendas neste Orçamento foram o Laércio Trevisan e eu. Mas nenhuma emenda foi acatada, o Executivo vetou todas."

Além disso, o vereador comentou sobre as normativas que proíbem a pesca em determinados locais em qualquer período do ano - e não apenas no período da Piracema. Para este caso, Lair Braga defendeu que exista orientação aos pescadores que o fazem por esporte. "Para muitos que precisam, a lei é rigorosa. Para poucos que exploram, a lei fecha os olhos."