Em 2011, no segundo ano da gestão do prefeito Barjas Negri, veio o primeiro pedido. Em 2014, quando Gabriel Ferrato estava no Executivo, foram mais três encaminhamentos. Mas somente agora (com Barjas já no terceiro mandato) a solicitação começa a ser atendida. Tratam-se das obras de alargamento de trecho da avenida Cristóvão Colombo, na região de Santa Teresinha, iniciadas em junho e com término previsto para setembro. Morador do bairro e autor das reivindicações, o vereador Dirceu Alves da Silva (SD) chegou até mesmo a recorrer ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem), órgão do Governo do Estado de São Paulo que é vinculado à Secretaria de Logística e Transportes.

A preocupação do parlamentar sempre foi com a ampliação do viaduto da rodovia Geraldo de Barros (SP-304), já que a avenida Cristóvão Colombo, localizada embaixo do equipamento viário, dá acesso ao distrito de Santa Teresinha e aos bairros Algodoal e Vila Rezende. Além disso, a área fica nas proximidades da Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil. É exatamente neste trecho da avenida que ocorria o afunilamento de mão dupla para mão única. "Com o crescimento da região, nos últimos anos, começaram a surgir os transtornos, especialmente nos horários de pico, pela manhã e ao final da tarde, com constantes congestionamentos", explica Dirceu.

Além da necessidade de alargamento da avenida, Dirceu reclamou em diferentes ocasiões de problemas na malha viária, como ondulações, desníveis, irregularidades e buracos, como também da falta de calçadas para pedestres. É o que constam nas indicações 814/2011, 1.446/2014, 3.339/2015, 1.376/2016 e 2.789/2016. Ao diretor do DER, Danilo Luiz Dezan, o vereador encaminhou ofício em 27 de maio de 2015. "Sempre cobrei a obra das secretarias de Obras e de Trânsito e Transportes", lembra o parlamentar.

Dirceu visitou as obras na manhã desta quarta-feira (18), quando operários trabalhavam no acabamento das rotatórias. Ele se disse satisfeito com o que foi realizado até o momento (parte do pavimento asfáltico e da sinalização de solo). "Esperamos que o trânsito melhore de forma considerável", disse, ao lembrar que ainda é necessária melhoria na sinalização para os pedestres.

Segundo notícia de 5 de julho publicada no site da Prefeitura de Piracicaba pelo Centro de Comunicação Social (CCS), o custo da obra é de R$ 263 mil. São 2.300 metros quadrados de pavimento asfáltico, que compreende 66 metros de extensão, seis metros de drenagem de galerias pluviais, duas bocas-de-lobo e dois poços de visita, 170 metros de meio-fio (guia+sarjeta), 160 metros quadrados de calçada e 440 metros quadrados de paisagismo.

Ainda segundo o CCS, os trabalhos consistem em alargamento da via, criando mais uma faixa, totalizando três sob o viaduto, para permitir uma maior acomodação dos veículos que seguem em direção ao bairro Santa Teresinha e proximidades. O projeto foi realizado pela Semuttran e Semob (Secretaria Municipal de Obras), que apontam fluxo de veículos nessa região de 3.000 veículos/dia.