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04 DE MAIO DE 2018

Com dados do MP, Erler critica superlotação em creches


Presidente da Câmara fez um apanhado das discussões promovidas pela Câmara desde o ano passado



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Entidades recebidas pela Casa de Leis foram citadas por ele






As alterações propostas pela prefeitura no Plano de Carreiras do Magistério terão de ser exauridas ao máximo na Câmara, para que o projeto de lei complementar sobre o assunto seja apreciado, disse o presidente Matheus Erler (PTB), ao ocupar a tribuna nesta quinta-feira (3), na 24ª reunião ordinária. O parlamentar lamentou o fato de a secretária de Educação ter negado superlotação nas creches aos vereadores, em reunião pública, e depois o Ministério Público ter questionado tal fato. Erler fez um apanhado das discussões promovidas pela Casa desde o ano passado.

Como exemplo, o presidente da Câmara apresentou a reportagem “Dados comprovam superlotação no ensino infantil de Piracicaba, diz Ministério Público”, postada no portal G1 Piracicaba em 25 de abril. Além disso, no dia 3 de maio, também no portal G1, foi publicada a notícia “Prefeitura aponta falta de necessidade para aquisição de vagas integrais pelo Bolsa Creche”.

Erler lamentou a postura e questionou: “quem fala a verdade? É o MP? São as mães das crianças que passam necessidades? Ou será que é a nossa secretária que hoje faz a gestão da Educação e nos relata como sendo uma ilha do paraíso?”

O projeto de lei complementar 17/2017 foi protocolado na Câmara pelo Executivo em outubro do ano passado. Segundo o parlamentar, o Plano de Carreiras possui "inúmeras incongruências" e a votação só ocorrerá após a Câmara "exaurir" o tema. "Lamentavelmente não há previsão nenhuma de ser votado", disse Erler.

O presidente listou as várias ações em busca do debate proporcionadas pela Câmara e lembrou que desde que o projeto está em tramitação os vereadores passaram a ser procurados por professores, diretores, pais de alunos, entidades sindicais e grupos organizados para tratar do assunto.

Em diferentes momentos, os vereadores receberam o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo), que chegou a apresentar sugestão de substitutivo ao projeto, além da secretária de Educação, Angela Jorge Corrêa.

Também em ocasiões distintas, integrantes do Movimento Luto pela Educação ocuparam a tribuna da Câmara e fizeram quatro encontros, como parte de um ciclo de debates, com relatos importantes e que motivaram a convocação da secretária de Educação à Câmara para uma reunião pública.

“Dessa reunião saiu que a Educação estava ‘maravilhosamente bem’, e que nós vivíamos em uma ilha e um paraíso, porque aqui, sim, nós vivemos em uma cidade com vagas para todas as crianças, sobretudo para quem precisa de vagas integrais. Dados e números foram passados, mas a informação vem com o tempo e o tempo demonstrou”, disse o presidente da Câmara.



Texto:  Rodrigo Alves - MTB 42.583
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo Matheus Erler

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