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15 DE MAIO DE 2018

Câmara rejeita requerimento sobre licença a servidor público


De autoria do vereador Laércio Trevisan Jr. (PR), propositura foi derrubada por 15 votos a 2, sendo cinco ausências



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Reunião ordinária aconteceu na noite desta segunda-feira (15)






A Câmara de Vereadores de Piracicaba rejeitou por 15 votos a 2, e mais cinco ausências, o requerimento 299/2018, do vereador Laércio Trevisan Jr. (PR), que pedia informações ao Executivo sobre licença concedida ao servidor público Miromar Rosa, nomeado como chefe de gabinete do prefeito Barjas Negri (PSDB). A votação ocorreu na 27a reunião ordinária, na noite desta segunda-feira (14).

Motivo de ampla discussão, o requerimento foi motivo de opiniões divergentes entre os vereadores. Laércio Trevisan Jr. (PR), autor da proposta, ressaltou a necessidade de buscar mais informações sobre a nomeação do servidor na Prefeitura por conta de uma sindicância aberta na Câmara de Vereadores de Piracicaba e que observou pagamento em duplicidade ao chefe de gabinete.

“Não é falácia, não são inverdades, o presidente desta Casa vai encaminhar ao Ministério Público e já encaminhou ao prefeito pedindo providências da improbidade administrativa do senhor Miromar Rosa, chefe de gabinete, que recebeu dois salários e só depois que ocorreu a descoberta é que devolveu aos cofres públicos, ou seja, ficou com o dinheiro e se ninguém falasse continuaria com o dinheiro”, disse Trevisan Jr., ao defender o requerimento 299/2018. 

Já o vereador José Aparecido Longatto (PSDB), líder de governo na Câmara, votou contra o requerimento 299/2018 e argumentou que matéria já foi assunto de uma outra propositura, pedindo informações à Prefeitura sobre o caso, e que seria repetitiva solicitá-las novamente. Longatto também destacou que espera o relatório da sindicância para tecer algum comentário sobre o mérito da matéria. 

“Nós protocolamos um ofício ao presidente (da Câmara) e ele informou que enviou, na sexta-feira (11), o relatório da sindicância para o Jurídico. Hoje, pedi no Jurídico e não poderia fornecer a cópia a este vereador hoje. Quero saber a data que o relatório foi protocolado na Presidência”, destacou o vereador. 

A vereadora Adriana Cristina Sgrigneiro Nunes, a Coronel Adrianal (PPS), também votou contrária ao requerimento. “Da análise que fiz (sobre o caso), houve erros, isso é fato. Tanto que gerou uma sindicância, gerou a apuração e está sendo encaminhada ao Ministério Público e à Prefeitura. Agora, o prefeito irá decidir. Essa questão já está devidamente apurada por quem é de direito”, avaliou. 

Outro voto contrário ao requerimento, o vereador Lair Braga (SD) aproveitou a oportunidade para pedir postura aos colegas nas discussões de casos desta natureza. “Lá fora tem pessoas que nos observam, o que vocês acham que o público está imaginando sobre o que viu e ouviu. Eu não vou fazer parte disto. Aqui é uma Casa de Leis e é uma casa de Democracia”, enfatizou.



Texto:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337
Imagens de TV:  TV Câmara


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