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23 DE MARÇO DE 2016

Câmara recebe extraordinária do Parlamento do Aglomerado Urbano


Evento discutiu saúde pública e atraso do Hospital Regional de Piracicaba



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (1 de 6) Salvar imagem em alta resolução

Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta

Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta
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Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta

Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta
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Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta

Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta
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Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta

Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta
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Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta

Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta
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Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta

Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta
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Combate à dengue, ao zica e ao chikungunya esteve na pauta



A Câmara de Vereadores acolheu, na tarde desta terça-feira (22), a 7ª reunião extraordinária do Parlamento Regional do Aglomerado Urbano de Piracicaba. Cerca de 40 paricipantes estiveram no evento, realizado no Salão Nobre Helly de Campos Melges. Os vereadores Pedro Kawai (PSDB), Chico Almeida (PR) e João Manoel dos Santos (PTB) acompanharam os trabalhos.

O evento, mediado por Nilton Santos, 1º secretário do Parlamento Regional, e pelo presidente Pedro Marcelo Franco, levantou bandeira para as diferentes formas de combate à dengue, ao zika vírus e ao chikungunya -- doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, além do atraso para a entrega do Hospital Regional e a falta de materiais para pacientes ostomizados e incontinentes.

COMBATE AO AEDES - O diretor do Departamento de Saúde da Prefeitura de Bebedouro, Antônio Carlos Feltrin, lembrou que, em março de 2015, a prefeitura atendeu cerca de 150 pessoas com casos de dengue, por dia. Diante da situação, a Administração adotou medidas que diminuíram em quase 100% o número de casos -- de 3.000 para 12 no mesmo período, neste ano.

“A eliminação dos criadouros de larvas do mosquito foi a grande responsável pelo feito. Nosso prefeito, em parceria com a União e com as cooperativas, traçou metas, e alavancou o combate”, disse Feltrin.

Controles mecânicos, químicos, sociais, legais, biológicos e atividades educacionais foram as medidas apresentadas por Regina Melanda, coordenadora do Departamento de Controle de Vetores e Zoonoses de Bebedouro. “É um processo de formação para a cidadania ativa, buscando a transformação da realidade pela melhoria da qualidade de vida”, apontou Regina.

Com a confirmação do quinto caso de zika vírus em Piracicaba, o secretário municipal de Saúde, Pedro Mello, demonstrou preocupação com o crescimento da doença. “A dengue deixou de ser um problema, porque o zika se alastrou e criou grandes preocupações. É um vírus sem resistência”, disse. “Em Piracicaba temos um trabalho insistente ao combate, pois é uma doença que deixa sequelas graves. Ao longo da sua vida, uma criança pode gastar cerca de R$ 10 milhões em tratamento”, completou Mello. O secretário lembrou a implantação do projeto Aedes do Bem, em abril do ano passado, no bairro Cecap, que diminuiu em grande quantidade o número de larvas do mosquito Aedes Aegypti. 

HOSPITAL REGIONAL – Outro assunto discutido na reunião foi o atraso das obras do Hospital Regional, em Piracicaba, que deveria ser entregue em 2012. Pedro Mello ressaltou que as obras estão parcialmente concluídas e que, após a entrega, o Estado definirá a instituição responsável pela gestão. 

“Conversamos com a Unicamp (Universidade de Campinas) e ela tem grande tendência de ser a escolhida, pois é estadual e não precisa de licitação. Além disso, a universidade já está incluída em Piracicaba, como a faculdade de odontologia. Nossas expectativas são muito boas”, ressaltou Mello. “O hospital resolverá parcialmente a falta de vagas nos hospitais e nas unidades de saúdes”, completou.

FALTA DE MATERIAIS – Um ponto que também entrou na pauta de discussões foi a falta de materiais aos pacientes do Programa de Ostomia e Incontinentes de Piracicaba, fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde. O assunto também foi discutido este mês pela Câmara, por meio de moções de apelo e requerimentos apresentados pelo vereador Pedro Kawai. Ele justifica que, com a atual crise econômica que o país enfrenta, muitos pacientes não têm condições para comprar os equipamentos.

Maria Clélia Bauer, diretora do Departamento Regional de Saúde, comentou sobre a carência dos produtos. “No ano passado e neste passamos por um orçamento baixo e enfrentamos uma alta no mercado. Nestes materiais, temos um peso muito grande, porque utilizamos produtos importados”, alegou a diretora. 

AGLOMERADO URBANO - O Aglomerado Urbano de Piracicaba é composto pelas cidades Águas de São Pedro, Analândia, Araras, Capivari, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Elias Fausto, Ipeúna, Iracemápolis, Leme, Limeira, Mombuca, Piracicaba, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra, São Pedro e Laranjal Paulista.

Com 23 municípios, instala entre as regiões mais desenvolvidas do Estado de São Paulo. Com população estimada em 1,3 milhão de habitantes, representa 3,17% do total de habitantes do Estado.

A região integra a Macrometrópole Paulista, que congrega 153 cidades, e concentra 72% da população e 80% do PIB do estado, aproximadamente 27% do PIB do país.

Criada em 2012, a Aglomeração Urbana de Piracicaba está entre as mais importantes regiões paulista. O Produto Interno Bruto (PIB) é de R$29,7 bilhões, o que representa 3% do PIB de São Paulo.



Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Parlamento Regional João Manoel Chico Almeida Pedro Kawai

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