PIRACICABA, SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
Aumentar tamanho da letra
Página inicial  /  Webmail

18 DE MARÇO DE 2016

Câmara apela ao Senado Federal para liberação da “pílula do câncer”


Moção de autoria do vereador Carlos Gomes pede aprovação de projeto de lei



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

A substância pode ser significativa para cura do câncer, segundo o vereador Capitão Gomes



A Câmara de Vereadores de Piracicaba apela ao Senado Federal para que seja aprovado o projeto de lei que permite a fabricação, distribuição e o uso da “pílula do câncer”. A moção de apelo 58/2016, que será entregue ao presidente Renan Calheiros (PMDB), foi apresentada pelo vereador Capitão Gomes (PP) e aprovada pelo plenário, durante a 13ª reunião ordinária, desta quinta-feira (17).

Conforme justifica o vereador, a substância chamada Fosfoetanolamina Sintética é estudada há mais de duas décadas pelo professor e pesquisador da USP São Carlos (Universidade de São Paulo, do campus São Carlos), Gilberto Orivaldo Chierice. 

Ainda segundo Gomes, a substância pode ser significativa para cura do câncer, já que ela imita uma substância presente no organismo e sinaliza o sistema imunológico para retirada das células cancerosas. “Vários pacientes tiveram conhecimento desses estudos e entraram com uma ação na Justiça para conseguir a liberação das cápsulas, mas a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) comunicou que ainda não identificou qualquer processo formal, nem se quer por parte de qualquer instituição de pesquisa”, alega o vereador. 

Amparados por decisão judicial, o vereador explica que cada paciente recebe 60 cápsulas por liminar, quantidade suficiente para até 20 dias de tratamento. “A USP informou que esta substância 'não era remédio' e que 'exploradores oportunistas' fazem propaganda da droga”, ressalta Gomes. 

Capitão Gomes afirma que devido ao grande número de interessados pela substância a universidade divulgou uma nota alegando que “não é indústria química ou farmacêutica e não tem condições de atender demanda em larga escala”. 

Diz ainda, que a universidade investiga a denúncia de que funcionários estariam divulgando informações incorretas. Caso a denúncia seja confirmada, a instituição abrirá um processo no Ministério Público contra os profissionais.



Revisão:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337


Legislativo Carlos Gomes da Silva

Notícias relacionadas