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20 DE JUNHO DE 2011

Vereadores participam de reunião com moradores da região do Mato Alto


Os vereadores João Manoel dos Santos (PTB), José Aparecido Longatto (PSDB) e Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP), participaram na tarde deste sábado de uma (...)



EM PIRACICABA (SP)  

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Os vereadores João Manoel dos Santos (PTB), José Aparecido Longatto (PSDB) e Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP), participaram na tarde deste sábado (18) de uma reunião com moradores da região do Mato Alto, próximo do limite entre Piracicaba e Saltinho. O encontro, realizado no salão de festas do bairro Sete Barrocas, serviu para que o presidente do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), Vlamir Schiavuzzo, apresentasse a proposta da autarquia para levar água até o local, menos de um mês após uma conversa ter definido o interesse da comunidade pelo investimento. Cerca de 90 moradores da região compareceram à reunião, que também contou com a presença de Claudemir Francisco Torina, Lurdes Torina e Amarildo de Jesus Firmimo, respectivamente prefeito, primeira-dama e vice-prefeito de Saltinho.

Schiavuzzo explicou aos donos de propriedades na região como funciona a parceria para que a Prefeitura execute a obra e ressaltou que os investimentos realizados pela administração municipal para levar água encanada à zona rural da cidade têm sido possíveis graças à colaboração do Legislativo piracicabano. "A Prefeitura mandou um projeto de lei para a Câmara e os vereadores aprovaram para fazer uma parceria: o Semae entra com 50 por cento, e os moradores, com os outros 50 por cento", disse o presidente da autarquia. Ele destacou o aumento da extensão da rede de distribuição de água da cidade desde que o projeto do Executivo passou pela Casa de Leis. "Com a aprovação da lei pela Câmara, já conseguimos fazer mais de 70 quilômetros de rede", afirmou Schiavuzzo.

Orçada em R$ 1,080 milhão, a obra terá seus custos divididos meio a meio entre o Semae e a comunidade. Assim, se houver a adesão de pelo menos 70 por cento das 170 famílias que vivem no local, cada uma delas pagará R$ 3.176 (ou 24 parcelas de R$ 132) para ter a água chegando até a porta de casa, já que este é o valor da divisão entre o custo total da obra para os moradores (R$ 540 mil, que é justamente a metade de R$ 1,080 milhão) pelo número de famílias que moram na região (170). É por isso que, se o cadastro a ser realizado pelo Semae constatar que o total de famílias residentes no local é maior que 170, o valor a ser pago por cada uma delas cairá.

O procedimento adotado pelo Semae, de cadastrar todos os donos de propriedades da região (mesmo aqueles que, neste primeiro momento, optarem por não pagar para ter a água chegando à porta de suas casas), serve justamente para que, no futuro, quando esses moradores reverem suas opiniões e decidirem usufruir do serviço, não haja meios de "burlar" o acordo e a família obter a água sem pagar a cota que lhe cabe pela execução da obra. Nesse caso, além de quitar o valor que deve ser cobrado para quem aderir agora (a princípio, R$ 3.176), a pessoa vai ter de pagar os juros que incidirem no período.

Para que o Semae comece a construir a rede de 8 quilômetros que levará água até a região do Mato Alto, é necessário que todas as propriedades possuam rede interna de distribuição (ou seja, que já estejam instalados o hidrômetro e o encanamento para que a água vá do portão da propriedade do morador até as torneiras de sua casa). "Primeiramente, vai ter que se fazer a rede de distribuição interna, que é de duas polegadas. O Semae faz a ligação na estrada. Da estrada até a casa da pessoa, o Semae não entra. Dentro do loteamento, a responsabilidade é dos moradores", explicou Schiavuzzo, que estima em 60 dias o tempo que a autarquia levará para executar as obras da rede externa.

João Manoel, Longatto e Capitão Gomes destacaram a importância do investimento na região. "Quero cumprimentar os moradores pela mobilização, pois é uma reivindicação justa. Agora vai ser criada uma comissão com representantes da comunidade e, junto com a Câmara e o Semae, vamos dar a orientação para que seja feito o cadastro das famílias", afirmou João Manoel, que esteve com os moradores do local, discutindo sobre o tema, em outras três oportunidades.

"A ligação de água para esse loteamento de chácaras vai beneficiar 170 famílias. Nem todas elas moram em Piracicaba, pois boa parte dos proprietários vive em Saltinho. Mas são 170 famílias cujas propriedades estão situadas em Piracicaba, daí o interesse de nós, vereadores ––eu, João Manoel e Capitão Gomes––, do presidente do Semae e do prefeito de Saltinho em estarmos ajudando. Porque, no futuro, essa água pode até ajudar a abastecer Saltinho, já que lá não há manancial que abasteça a cidade com água suficiente. O importante é que as famílias vão ter água potável, de ótima qualidade, para abastecerem suas residências", comentou Longatto, cuja mobilização para levar água encanada à comunidade teve início em maio de 2009.

"A reunião foi positiva. É importante ver a contribuição dessa melhoria: os imóveis vão ser valorizados e a relação custo-benefício é muito grande, pois, se for fazer um poço artesiano, a água dificilmente é boa e potável. A melhoria vai chegar e a região será atendida. Vai ser bom para todo mundo e o problema será resolvido", disse Capitão Gomes, que cinco anos atrás esteve reunido com o Executivo para começar a debater soluções para o problema enfrentado pelos moradores da região do Mato Alto.

 

TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918

FOTOS: Davi Negri / MTB 20.499



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Câmara Legislativo

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