O vereador João Manoel dos Santos (PTB), na utilização da tribuna da Câmara, reunião ordinária de ontem (13), nos cinco minutos regimentais falou da importãncia do Treze de Maio, na condição de desmascarar a farça da lei áurea. Na leitura de texto, João Manoel destacou o  13 de maio, na condição de ratificar mais uma mentira histórica como a abolição da escravatura. O alerta é que a data deve ser um dia de protesto contra o racismo que permanece em nosso país de forma velada, cínica e sofística. Hoje não é dia de comemoração. É dia de choro e lamento. Choro e lamento porque nossos irmãos não foram respeitados como cidadãos, mas tratados como objetos descartáveis que logo dariam lugar a interesses político-comerciais impostos pela Inglaterra.

João Manoel lembrou que sempre menciona os republicanos, entendendo que eles também trouxeram os trabalhos de imigrantes para ocupar os lugares dos negros, que foram jogados nas favelas. Citou atribuições a Rui Barbosa, em atitude que refletiu a posição da cúpula dominante da época que mandou queimar todos os arquivos provando a escravidão no Brasil, por temerem cobrança do Estado, nos quatro séculos de trabalhos de graça. Citou casos de racismo, a que recentemente estudantes em Braíslia e em São Paulo foram mortos por serem confundidos como ladróes. Os racistas estão aí. Não ao racismo. Negros continuam sendo tratados diferentes. Alguns que sobresaeem são graças a esforços individuais, concluiu o parlamentar.

Martim Vieira Mtb 22.939

Foto: Fabrice Desmonts Mtb 21.946