Com 380 cães sob sua responsabilidade, a ONG Vira-Lata Vira-Vida, recebeu na manhã de hoje (23/05), a visita do vereador Laércio Trevisan Junior, em sua sede na rodovia Fausto Santomauro - SP 127- quilometro 23.

O vereador conheceu as novas instalações do asilo, área de lazer e berçário obras construídas com o apoio de empresas particulares. O asilo abriga os cães mais velhos, os que têm doenças que não podem mais ser tratadas, os cegos, amputados e demais com doenças congênitas.

Para Trevisan o trabalho realizado pelos cinco funcionários, 20 voluntários e pela diretoria formada por Miriam Lucia Moreira Miranda- Presidente; Érica Bozola de Oliveira Borges- Vice Presidente; Carla Elisabeth Libardi - Primeira Secretária; Lígia de Paiva Tangerina - Segunda Secretária; Vanessa Felipe Paulete - Primeira Tesoureira e Cássia Aparecida Pupim  - Segunda Tesoureira; é de saúde pública pois retira das ruas os cães que ficam vagando. A ONG também cuida dos animais que sofrem acidentes , são atropelados ou maltratados e precisam de tratamento intensivo.

"Os animais consomem mensalmente quatro mil quilos de ração, que gera um custo de oito mil reais e a ONG está precisando de doações para manter o trabalho considerado fundamental e que completa o realizado pelo Poder Público, através do Centro de Zoonoses", explica o vereador Laércio Trevisan.

História

No início de 2009, um apelo comoveu Piracicaba. Um abrigo particular com mais de 500 animais, localizado no quilômetro 23 da estrada que liga a cidade a Rio Claro, era certamente uma das situações mais caóticas que vários voluntários acostumados com a causa dos cães abandonados já presenciaram.

Todos os dias um deles estava ameaçado a morrer. E a causa mais grave, além das doenças, era a fome. Este cenário foi o original para que fosse legalmente constituída a Organização Não Governamental Vira Lata Vira Vida, formada pelos voluntários que se envolveram na causa do abrigo e que, organizados, conquistaram a credibilidade da sociedade e vem desenvolvendo atividades no local. Embasada no objetivo manter o abrigo, suprir a alimentação e dar condições de saúde e bem-estar aos animais, os princípios da ONG são a castração, o trabalho voluntário, a educação e a formação de novos protetores.

         A primeira ação coletiva visou à aplicação de medicação emergencial para controle da sarna que atingia 90 por cento dos animais. Alguns foram enviados para clínicas particulares voluntárias, recuperados e, posteriormente, doados. Mas a grande maioria permanecia no abrigo precisando de cuidados médicos. Foi então que um grupo de 22 voluntários assumiu os trabalhos um plano de ação começou a modificar a realidade do local. Os animais começaram a ser atendidos individualmente, ganharam identificação e prontuários e a sarna foi controlada com tratamento periódico.

Menção Obrigatória

Texto: Rubens Fontão MTb: 20.493