
28 DE ABRIL DE 2011
O vereador Laércio Trevisan Júnior (PR) sugeriu que a Prefeitura alugue ou desaproprie o prédio onde atualmente funciona a Unimed em Piracicaba a fim de ampliar a e (...)
O vereador Laércio Trevisan Júnior (PR) sugeriu que a Prefeitura alugue ou desaproprie o prédio onde atualmente funciona a Unimed em Piracicaba a fim de ampliar a estrutura da rede pública de saúde e aumentar o número de leitos para o atendimento na cidade. O hospital, que deve inaugurar em maio suas novas instalações na avenida Antonia Pizzinato Sturion, no Morumbi, funciona atualmente na avenida Carlos Botelho. A direção da Unimed, no entanto, disse em novembro passado que a intenção é manter em operação a unidade localizada no bairro São Dimas.
"Com tanto dinheiro que esta cidade tem, a Prefeitura deveria assumir o hospital da Unimed na Carlos Botelho. É uma oportunidade única", disse o vereador. O aluguel do prédio, segundo o parlamentar, gira em torno de R$ 180 mil mensais. "A Prefeitura tem condição de assumir de imediato, alugando aquele prédio do proprietário. Precisamos encontrar uma solução para a saúde da cidade. Temos R$ 20 milhões no Orçamento deste ano e nem sequer foi erguida uma pedra do Hospital Regional", observou Trevisan.
O vereador abordou o tema, durante reunião ordinária na noite desta quinta-feira (28), após mencionar novamente as reclamações de usuários da rede pública de saúde que, segundo o parlamentar, encontraram dificuldades no atendimento em pronto-socorros da cidade no feriado prolongado de Tiradentes e Páscoa. "A população me cobra a respeito. Gostaria que a saúde de Piracicaba entrasse nos eixos. No fim de semana, não tivemos médicos nos pronto-socorros. As pessoas com crianças procuraram e não havia pediatras", relatou, citando como exemplos queixas que chegaram ao seu gabinete vindas de moradores da Vila Sônia e do Eldorado.
Trevisan ressaltou que fiscalizar os problemas do município é papel do vereador. "Esta Câmara não está omissa e quer que o sistema de saúde melhore na cidade, porque somos cobrados diariamente. Temos que bater nessa questão. Não é possível continuar como está", salientou. "Gostaria que não fosse assim. Quem perde com isso é a população."
TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918
FOTO: Fabrice Desmonts / MTB 22.946