O vereador Laércio Trevisan Júnior (PR) usou a tribuna, durante reunião ordinária na noite desta quinta-feira (1º), para exibir, no telão, um resumo de suas atividades em fevereiro. A apresentação destacou homenagens de sua autoria aprovadas pela Câmara, visitas a obras, mobilizações em defesa dos animais e requerimentos em que o parlamentar questiona o Executivo.

Trevisan aproveitou sua fala para comentar o teor de uma carta escrita por um funcionário público estadual e publicada recentemente no Jornal de Piracicaba. "Quando se faz algo nesta Casa de Leis para mudar algo que não vem funcionando de acordo, como a Tribuna Popular, existem pessoas, que são as mesmas de sempre, inclusive conhecidas por mim, que escrevem ironizando não só a Casa, como os vereadores", disse Trevisan. Segundo o parlamentar, é preciso ter ética e moral para poder criticar alguém.

"É uma coisa que, quando se fala, a pessoa tem que ter [ética e moral]. Então, senhor Ony Rodrigues de Campos, quando escrever no jornal, dê nome às pessoas, seja corajoso, dê nome ao vereador, daí fica fácil mais uma vez ir à Justiça contra o senhor. Até porque quem fala em moral, honra, não pode ter processos em Mongaguá, processos de atentado ao pudor, não pode ser colocado em disponibilidade na Esalq. Por que será que o senhor, em 2003 e 2004, foi colocado em disponibilidade em outro departamento? O que será que o senhor estava fazendo, hein? Conta no jornal também essas coisas. Seria muito interessante o senhor dizer o que estava fazendo", disse Trevisan.

"E o mais engraçado é que esse cidadão não ganha uma eleição na Esalq, ele perde todas. É assim, é um derrotado na vida, mas ele se acha no direito, só que ele não conta a verdade", afirmou Trevisan, para depois completar: "Muitos morreram, lutaram, fizeram muito para que eu possa falar e até para que o senhor possa escrever, mesmo que não seja verdade".

TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918

FOTO: Gustavo Annunciato / MTB 58.557