O vereador Laércio Trevisan Jr. (PR) fiscalizou duas das principais unidades de pronto-atendimento (UPA) de Piracicaba nesta segunda-feira (2). No início da tarde, por volta das 14 horas, ele esteve na UPA Vila Cristina, onde verificou que, embora havia na escala cinco médicos clínicos gerais e três pediatras no horário, apenas um clínico geral e um pediatra faziam o atendimento. 

Após a chegada do legislador, outros médicos começaram a chamar os pacientes que aguardavam na sala de espera – havia em torno de 45. Trevisan Jr. permaneceu por mais de uma hora e não pode localizar dois médicos que estavam escalados naquele momento. O parlamentar indagou uma das enfermeiras, que alegou muito serviço e não soube informar onde estariam estes profissionais. 

Já na UPA Piracicamirim, o vereador Trevisan Jr. (PR) constatou que havia cerca de 100 pessoas na sala de espera. “Havia adultos, idosos e crianças, alguns aguardando há quatro horas”, disse. Nesta unidade, os três clínicos gerais e os dois pediatras escalados estavam atendendo, porém não conseguiam atender a demanda dos pacientes. 

“Um dos médicos me informou que havia atendido 78 pessoas em oito horas de serviço”, disse Trevisan Jr. “Os médicos estão sufocados, infelizmente não conseguem atender a demanda”, enfatizou, ao defender que a Secretaria Municipal de Saúde tem que tomar providências com urgência. “Eles precisam contratar médicos para melhora a situação da saúde na cidade.” 

Trevisan Jr. ressalta ainda que há seis anos a saúde pública de Piracicaba continua a mesma. “Pouco mudou neste tempo”, defendeu. “A quantidade de médicos nas unidades é a mesma”, acrescentou. O parlamentar disse que continuará as fiscalizações nas unidades de saúde de Piracicaba e que cobrará, diariamente, a administração municipal por melhores condições na saúde pública. 

“Ou se contrata mais médicos, ou terceira serviços com a compra de plantões”, sugere o vereador. “Os auditores da Prefeitura Municipal devem comparecer diariamente nas unidades de pronto-atendimento, porque atualmente está sem fiscalização. O secretário Pedro Mello precisa atuar mais nestas questões, porque a situação é precária e a população está cada vez mais prejudicada.”