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24 DE FEVEREIRO DE 2011

Telefonia celular: Ministério Público acata pedido de Capitão Gomes


O Ministério Público do Estado de São Paulo, em resposta ao agravo de instrumento movido pela Vivo S/A contra liminar concedida pelo Juiz de Direito Mauro Antonini, (...)



EM PIRACICABA (SP)  

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O Ministério Público do Estado de São Paulo, em resposta ao agravo de instrumento movido pela Vivo S/A contra liminar concedida pelo Juiz de Direito Mauro Antonini, em atendimento ao pedido do vereador Carlos Gomes da Silva, o Capitão Gomes (PP) determinou a paralização do funcionamento das antenas localizadas na Rua Dr. Alvim (1.064), bairro Jardim Europa; Rua Cardeal Arco Verde, esquina com a Rua João Crócomo, bairro Nova Piracicaba e Rua Santos (2.732), no bairro Jaraguá. Na manhã de hoje (24) em seu gabinete, o parlamentar avaliou o andamento das ações de embargo que ajuizou no Ministério Público visando a retirada dos equipamentos. A consideração é que foi atendido parte das reivindicações, que também atendem o pedido das comunidades destes bairros, que se mobilizaram por intermédio de abaixo-assinado para tentar reaver a colocação destes equipamentos. Estudos científicos demonstram danos causados à saúde e ao meio ambiente pela emissão de radiações.


Capitão Gomes reforça sua condição de luta em defesa do meio ambiente, bem como reconhece que o problema das antenas em Piracicaba também recebe atenção de outros parlamentares, que também se esforçam, a exemplo de outros municípios brasileiros para se livrar deste malefício.


A constatação é que as torres, ou estações transmissoras estão abrindo feridas profundas não só no espaço urbano, ao avançar sobre áreas residenciais, cheches, escolas, hospitais, prédios e outras edificações, além de afetar animais e comprometer o meio ambiente. A pergunta que se faz é se há níveis de radiação para a saúde humana. A cobrança é pela responsabilidade social destas empresas.

 

Estudos

 

Fragmentos de estudos produzidos pelas engenheiras Adilza Conde Dode e Mônica Maria Diniz Leão, demonstram que a literatura especializada cita uma grande variedade de efeitos não térmicos adversos à saúde humana, provenientes da exposição prolongada às radiações de radiofrequência e microondas, com a SAR (Taxa de Absorção Específica) inferior a 4 W/KG, dentre os quais se destacam: alteração do eletroencefalograma (EEG), letargia, geração de prematuros, distúrbios do sono, distúrbios comportamentais, perda de memória recente, dificuldades de concentração, doenças neurodegenerativas, tais como os males de Parkinson e Alzheimer, abortamento, má formação fetal, linfoma, leucemia e câncer, entre outros.


A Organização Mundial de Saúde coordenou um projeto na área, iniciado em 1996 alertando que as torres, além de produzirem radiação eletromagnética, são susceptíveis a descargas atmosféricas como raios e relâmpagos. Estas descargas devem ser dissipadas da torre para o subsolo, através de uma conveniente malha de aterramento. "Entretanto, se o aterramento não for adequado, os aparelhos eletrônicos da vizinhança das torres poderão ser danificados", alertam as pesquisadoras.

 

Fotos e texto: Martim Vieira Mtb 21.939



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Legislativo Carlos Gomes da Silva

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