O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), receberá a moção de apelo 18/2015, do vereador José Aparecido Longatto (PSDB). O texto da propositura, aprovado na 5ª reunião ordinária da Câmara nesta quinta-feira, 19, destaca a sensação de “insegurança pública” em Santa Teresinha, maior distrito de Piracicaba, com população acima dos 140 mil habitantes. Uma cópia do documento também será encaminhada a Alexandre de Moraes, secretário estadual da Segurança Pública. 

Longatto diz que a estatística da criminalidade é elevada a cada dia. Distante seis quilômetros do Centro, o distrito agrega mais de 100 bairros e loteamentos. Segundo o vereador, a região é maior que 250 cidades do Estado de São Paulo em número de habitantes e extensão territorial.

O parlamentar cita que Santa Teresinha possui mais de 600 estabelecimentos comerciais e mais de 30 indústrias (entre elas a Raízen e a Klabin). “Com o crescimento em todos os setores da região norte de Piracicaba, o comércio, a indústria e o setor imobiliário têm propulsionado o desenvolvimento econômico e social da localidade, resultando no aumento populacional e, com isso, a insegurança pública”, diz Longatto. 

O vereador defende o aumento do efetivo da Polícia Militar no distrito e reclama da desativação da base da PM, ocorrida recentemente sem consulta à população. A unidade funcionava há 15 anos e foi construída com a arrecadação financeira de comerciantes e mão de obra dos próprios moradores, como também aconteceu com a sede da Inspetoria Regional da Guarda Civil de Piracicaba, ainda em funcionamento.

Ainda na moção de apelo, Longatto cita a negociação iniciada por ele em 2009 para a construção da 5ª Companhia da Polícia Militar, que não se efetivou mesmo com os esforços do Executivo em Piracicaba em desincorporar de terras do município na Vila Industrial para doação ao Estado de São Paulo. Sobre esta questão, o próprio vereador formulou uma moção de apelo em 2013, também entregue ao governador. Em resposta, o chefe do Palácio dos Bandeirantes informou, na época, a indisponibilidade de encargos para a obra.