
12 DE NOVEMBRO DE 2010
Ronaldo Almeida de Xangô, do Movimento em Defesa da Liberdade Religiosa, em nome da Tenda de Umbanda Pai Joaquim, ocupou a Tribuna Popular, da Câmara de Vereadores (...)
Ronaldo Almeida de Xangô, do Movimento em Defesa da Liberdade Religiosa, em nome da Tenda de Umbanda Pai Joaquim, ocupou a Tribuna Popular, da Câmara de Vereadores de Piracicaba, na reunião ordinária de hoje (11) para discorrer sobre o veto do prefeito municipal, em projeto de lei que proíbe animais em cultos religiosos. Ronaldo falou da consulta a cada vereador e, da aprovação do Código Estadual Florestal, em 2001, do Rio Grande do Sul, que contou para a atuação de Dr. Hédio Silva Júnior, ex-secretário de Justiça da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, com destaque à questão religiosa, que na condição de advogado mostrou a inconstitucionalidade da lei gaúcha.
"Não sacrificamos cachorro, cavalo, ou outros animais" disse Ronaldo. E, desafiou a quem no Natal não comeu um leitão ou galinha cabidela. O problema então não é matar animal. Também comentou sobre a atribuição pejorativa, sobre cachorro negro, dando a entender que se for branco pode.
Ronaldo disse que em seu terreiro não se mata animais. Não existe nada disso. Também contestou a versão disfocada sobre pessoal de branco à uma hora da manhã na beira do Rio. Lembrou que a Missa do Galo sempre foi realizada pelo Papa, à noite. Também discorrreu sobre o dialeto Africano, com expressões do Candomble. Na questão parlamentar, disse que estava para defender a sua religião. O projeto é inconstitucional. Segundo Ronaldo, a maioria dos vereadores disseram ser contra o veto. "Se tiver barbaridade, nós, religiosos de matriz africana seremos os primeiros a se manifestar. Que todos aprovem o veto do prefeito, em atitude democrática", disse.
Martim Vieira Mtb 21.939
Foto: Fabrice Desmonts Mtb 22.946