O futuro do campo de futebol do Parque São Jorge será discutido em reunião na Câmara no próximo dia 24, às 19h30. Ela foi proposta pelo vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) no requerimento 8/2015, aprovado com urgência na reunião ordinária desta segunda-feira (2).

Estão convocados os secretários municipais de Governo, José Antonio de Godoy; de Obras, Arthur Ribeiro Neto; de Esportes, Lazer e Atividades Motoras, João Francisco Rodrigues de Godoy; e de Defesa do Meio Ambiente, Rogério Vidal; além do procurador geral do município, Mauro Rontani Jr.; do primeiro promotor de Justiça da Comarca de Piracicaba, Fabio Salem Carvalho; e do presidente da equipe União do Parque São Jorge, Donizete Tadeu Gonçalves. A população está convidada a participar da reunião.

Ao relembrar o histórico do caso, Paiva cita que, em outubro de 2007, o Executivo, por meio do então prefeito Barjas Negri (PSDB), enviou à Câmara o projeto de lei 243/2007, que autorizava "o município a celebrar distrato, através de escritura, com a Brunelli Agricultura Ltda", visando à devolução de áreas anteriormente permutadas, localizadas no Parque São Jorge.

Tal permuta referia-se ao terreno onde está instalado o campo de futebol, usado em disputas de campeonatos varzeanos e amadores de Piracicaba. Paiva lembra que, após esse projeto de distrato, foi construído outro campo, no limite da rua Brodósqui, no mesmo bairro, mas com dimensões de 90m por 50m, o que inviabiliza a prática do futebol de campo e inibe a a realização de partidas oficiais. Paiva cita o exemplo das finais do Campeonato Amador de 2015, que tiveram de ocorrer nas dependências do Clube Atlético Piracicabano.

Já para a área onde está o campo de futebol com dimensões oficiais utilizado pela equipe do União do Parque São Jorge e por vários outros times da cidade, está prevista a construção de um loteamento habitacional.

"A Prefeitura, ao responder o requerimento 629, de junho de 2014 e de minha autoria, que versava sobre o tema, não enviou à Câmara toda a documentação relativa ao projeto de loteamento em questão e também não agendou reunião com as secretarias envolvidas, como solicitado na propositura para tratar do assunto", informa Paiva, acrescentando que, no último 18 de dezembro, uma reunião para debater o tema já foi realizada pela Casa de Leis.