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17 DE MARÇO DE 2017

Presidente do Conespi diz que reforma põe futuro do país em risco


Francisco Pinto Filho, do Conespi, e José Antonio Fernandes Paiva, do SindBan, participaram do lançamento da campanha contra a reforma da Previdência.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 (1 de 2) Salvar imagem em alta resolução

Chiquinho disse que reformas "vão matar mais gente que as drogas"

Chiquinho disse que reformas "vão matar mais gente que as drogas"
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Paiva afirmou que "há interesse claro em privilegiar a previdência privada"

Paiva afirmou que "há interesse claro em privilegiar a previdência privada"
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Chiquinho disse que reformas "vão matar mais gente que as drogas"



O presidente do Conespi (Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba), Francisco Pinto Filho, afirmou que a reforma da Previdência proposta pelo governo Michel Temer (PMDB) coloca em risco o futuro do país. Ele defendeu a valorização dos sindicatos como forma de enfrentar os ataques que buscam enfraquecê-los com o objetivo de facilitar a aprovação de mudanças na lei. "As reformas trabalhista e da Previdência vão matar mais gente que as drogas. Precisamos conscientizar a todos, é o futuro de nossas crianças [que está em risco]", enfatizou.

Durante o lançamento da campanha "Reforma da Previdência NÃO!", na tarde desta sexta-feira (17), em ato no plenário da Câmara, Chiquinho declarou que a proposta visa entregar a Previdência Social aos banqueiros, "porque estão acabando com as contribuições, favorecendo as previdências privadas".

Presidente do SindBan (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região), José Antonio Fernandes Paiva exigiu justiça aos trabalhadores, afirmando não serem eles os devedores da Previdência, pois "já contribuem na folha de pagamento". O ex-vereador ironizou o uso do termo "reforma" para tratar da proposta do governo federal. "É uma 'demolição' da Previdência, com interesse claro em privilegiar a previdência privada, que cresceu 26,1% em 2016, algo em torno de R$ 42 bilhões a mais em faturamento", comentou.

Paiva defendeu a rejeição à Proposta de Emenda à Constituição em tramitação no Congresso Nacional e convocou a população a aderir ao abaixo-assinado que Piracicaba enviará a deputados federais e senadores. "Devemos ir às ruas coletar assinaturas, pois é um ato de conscientização. Não queremos emendas à PEC; queremos o seu arquivamento e a discussão, em audiências públicas, sobre que tipo de reforma precisamos para a Previdência Social", concluiu.



Texto:  Lucas Lima
Supervisão:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Reforma da Previdência

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