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16 DE MAIO DE 2011

Presidente da Casvi fala sobre importância de criar lei municipal contra homofobia


O presidente da ONG Casvi (Centro de Apoio e Solidariedade à vida), Anselmo Figueiredo, fez uso da Tribuna Popular na Reunião Ordinária desta segunda-feira (16/05), (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução


O presidente da ONG Casvi (Centro de Apoio e Solidariedade à vida), Anselmo Figueiredo, fez uso da Tribuna Popular na Reunião Ordinária desta segunda-feira (16/05), para falar do Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia e da participação da caravana de Piracicaba na 2ª Marcha Nacional Contra Homofobia em Brasília.

O orador agradeceu os vereadores João Manoel dos Santos (PTB), por ter convidado a ONG a participar do Dia Municipal da Lembrança, José Antonio Fernandes Paiva (PT), que desde o inicio de seu mandato tem apoiado a luta contra homofobia e contra as todas as formas de discriminação e o vereador Bruno Prata (PSDB), autor do Projeto de Lei de cria o Dia Municipal Contra a Homofobia.

Anselmo comentou que desde sua fundação, a ONG Casvi, tem atuado na defesa e garantia dos direitos da população LGBT e organiza desde 2007 em  Piracicaba a Parada o Orgulho LGBT. Este ano a Parada será realizada no dia 27 de novembro.

Ele lembrou que existem leis contra o racismo, que protegem as mulheres, porém não existe nenhuma lei em âmbito federal que coíba violência contra os homossexuais. “Gostaríamos que a Câmara fizesse uma audiência pública para discutir necessidade de uma lei municipal que proíbe a discriminação pela orientação sexual e identidade de gênero”, comentou.

“Nas escolas e no mercado de trabalho a homofobia na cidade é muito grande, quando um homossexual procura a policia para denunciar é descriminado e humilhado. Infelizmente, não temos em Piracicaba uma Lei que tenho como objetivo coibir essa discriminação”, falou Anselmo.

O presidente da ONG falou da importância de discutir a lei, pois aprová-la sem discussão não é interessante e comentou que quem sofre mais discriminação são as travestis e as transexuais.

Em seguida a Coordenadora do Núcleo LGBT da ONG Casvi,Lara Freitas, fez a leitura de um texto sobre identidade de gênero e a questão da transexualidade e da travestilidade.

 

Patrícia Sant’Ana Amancio _ MTb: 24.154
Foto: Fabrice Desmonts _ MTb: 22.946



Texto:  Patrícia Moraes Sant'Ana - MTB 24.154


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