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22 DE OUTUBRO DE 2021

Preservar a cultura de um povo é manter sua integridade, diz orador


Tony Azevedo ocupou a tribuna popular da Câmara, na noite desta quinta-feira (21), durante a 40 reunião ordinária.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Tony Azevedo ocupou a tribuna popular da Câmara nesta quinta-feira (21)






Artista e produtor cultural, Tony Azevedo ocupou, na noite desta quinta-feira (21), a tribuna popular da Câmara Municipal de Piracicaba para defender a preservação do patrimônio material e imaterial da cidade. “Preservar e valorizar os elementos culturais de um povo é manter a sua integridade. É um ato de construção da cidadania”, disse.

“Se a Secretaria de Cultura realmente quiser levar atrativos para o público (no Engenho Central), eu faço parte da comissão do carnaval e propus doar todo o acervo do Bloco da Ema. Vai uma dica, já tem um projeto pronto, é só me consultar”, declarou.

Ele destacou que representa um movimento legítimo, denominado SOS Pinacoteca, onde representa mais de 30 entidades artísticas de Piracicaba. “Gostaria também de ressaltar a importância desta tribuna, um lugar democrático e de direito”, acrescentou, ao lembrar que é cidadão piracicabano, em título concedido pelo ex-vereador Marcos Abdala. “Escolhi Piracicaba para morar e investir em projetos culturais e sociais”, refletiu.

Azevedo também enalteceu a importância de se proteger patrimônios culturais, que estão relacionados à construção de uma memória coletiva. “Remente à cultura simbólica e tecnologia dos grupos humanos que nos antecederam. Por esse motivo, é de fundamental importância manter esse patrimônio para as futuras gerações”, disse, ao citar trecho do pesquisador Robson Rodrigues, especialista em Arqueologia Brasileira.

“Qual a cidade que queremos e o que vamos deixar de legado para as próximas gerações,. Esses são os desafios de uma gestão, que suas ações devem ser pautadas pelo diálogo e transparência, garantindo a participação da população”, acrescentou.

Ele defendeu a autonomia do Comcult, conselho municipal da cultura, assim como pediu ao secretário da área para que dialogue e desenvolva políticas públicas para a cidade a partir da realização de audiências públicas, fóruns “e outros meios para esclarecer não só a classe artística, mas toda a população”, refletiu Tony Azevedo.



Texto:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337
Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Tribuna Popular

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