
12 DE DEZEMBRO DE 2014
Vereador questiona a Administração porque ficou decidido não aderir ao programa do governo federal “Crack, é possível vencer”
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) teve aprovado o requerimento 1121/2014, onde solicita do Executivo Municipal informações sobre dados de atendimento a dependentes químicos na cidade. Na justificativa, o legislador recorda que a Administração decidiu não aderir ao programa do governo federal “Crack, é possível vencer”, onde são desenvolvidas amplas ações de prevenção.
Paiva relata reportagem do Jornal de Piracicaba, m 9 de Dezembro, onde a Prefeitura alega que os investimentos locais para o programa teriam alto custo. Da mesma matéria, o vereador cita que o Município alega ampliação no atendimento para dependentes químicos e que, na cidade, são 2.700 prontuários ativos de dependentes químicos apenas no Ambulatório de Saúde Metanl Álcool e Drogas (AD), no bairro Jardim Campestre.
O vereador também cita levantamento nacional de álcool e drogas, feito pela Universidade Federal de São Paulo, em Setembro de 2012, em que aponta o Brasil como maior mercado de crack no mundo e o segundo de cocaína, e esta epidemia corresponde a 20% do consumo global da droga, índice que englobada a substância refinada e os subprodutos dela, como crack, óxi e merla.
No requerimento, Paiva questiona quais são as clínicas vencedoras de licitação de vagas para internações de dependentes químicos e quantas vagas – especificadas para adultos, jovens ou mulheres – cada uma terá direito. O vereador também pergunta qual o valor do contrato de cada clínica e por quanto tempo, quais as razões do contrato com as clínicas se a Prefeitura mantém convênio com o Governo do Estado para encaminhamento de pacientes ao Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes e qual o cadastro geral e quantos são os dependentes químicos no município.