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26 DE ABRIL DE 2011

Paiva lança cartilha sobre direitos das domésticas


Registrar uma empregada doméstica em carteira sai apenas 12,3 por cento a mais para o empregador do que deixá-la na informalidade, sem qualquer amparo legal. A inf (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução


Registrar uma empregada doméstica em carteira sai apenas 12,3 por cento a mais para o empregador do que deixá-la na informalidade, sem qualquer amparo legal. A informação é do Instituto Doméstica Legal que, em Piracicaba, está tendo a ajuda do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) para divulgar informações importantes para patrões e empregados.

Durante a reunião ordinária desta segunda-feira (25), o líder do PT apresentou parte do conteúdo de uma cartilha que foi produzida por ele  para ser distribuída em Piracicaba. ‘Como sindicalistas, temos o dever de desmitificar que registrar um trabalhador fica caro’, salienta Paiva. No entendimento do parlamentar, investir no nível de satisfação do empregado é uma forma inteligente de preservar o maior patrimônio que uma empresa pode ter: seu capital intelectual.

Segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2009, existem 7,2 milhões de empregadas domésticas no país. Desse total, 27,62 por cento (1,9 milhão) têm carteira assinada. ‘O registro em carteira ampara o trabalhador sob vários aspectos, mas o importante é a elevação da autoestima desses profissionais, que nos ajudam a cuidar das nossas vidas’, enfatiza.

Para marcar o Dia da Empregada Doméstica, comemorado quarta-feira, 27 de abril, Paiva e sua equipe distribuirão as cartilhas em locais estratégicos da cidade, concentrando abordagens às empregadas domésticas antes do início de seus expedientes.

Durante sua fala o vereador Paiva, lembrou que no dia 28 é celebrado o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidente de Trabalho, a data lembra a  explosão de uma mina nos Estados Unidos em 1969, que  matou 78 trabalhadores. Em todo o mundo, anualmente, cerca de dois milhões de trabalhadores perdem suas vidas no trabalho. São 5 mil mortes por dia, três vidas perdidas a cada minuto, aproximadamente o dobro das baixas ocasionadas pelas guerras e mais do que as perdas provocadas pela Aids. Doze mil das vítimas são crianças.

Cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho acontecem todos os anos e as doenças relacionadas ao trabalho afetam cerca de 160 milhões de pessoas. Isso representa um custo equivalente a 4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) de todos os países do planeta.

No Brasil, somente em 2007, 653.090 brasileiros assalariados segurados do INSS, inseridos no mercado formal de trabalho foram vítimas de acidentes e doenças durante o exercício de suas atividades, com maior incidência de ferimentos, fraturas e traumatismos de punho e mão, incluindo amputações, queimaduras, corrosões e esmagamento. Estatísticas indicam que o Brasil perde de 2,5 por cento a 4 por cento do PIB a cada ano com o pagamento de benefícios previdenciários e o afastamento dos trabalhadores de suas atividades.

 

 


Patrícia Sant’Ana Amancio _ MTb: 24.154  e Assessoria do vereador
Foto: Fabrice Desmonts _ MTb: 22.946

 



Texto:  Patrícia Moraes Sant'Ana - MTB 24.154


Legislativo José Paiva

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