
21 DE SETEMBRO DE 2010
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) ao fazer uso da Tribuna na Reunião Ordinária dá última segunda-feira (20/09) iniciou sua fala dizendo que se fosse usar (...)
O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) ao fazer uso da Tribuna na Reunião Ordinária dá última segunda-feira (20/09) iniciou sua fala dizendo que se fosse usar os cinco minutos que iria falar de circo e futebol, porque as pessoas dizem que na política se gosta muito de pão e circo.
Ele citou o lance em que o centroavante deu uma cotovelada em um jogador do São Paulo, demonstrando o desespero da derrota, comparando o fato a política brasileira, onde o desespero tem afetado os derrotados e baixado o nível das campanhas a um patamar jamais encontrado nas questões pessoais.
Ele comentou que aquela que era vitima “bisbilhotou” a conta de 60 milhões de brasileiros quando seu pai pertencia ao governo num convenio com o Banco do Brasil. “Invadir a conta de 60 milhões de brasileiros pode, quando é da família coisa muda”, disse o vereador.
“Isso é um pouco da cotovelada do futebol, mas estamos acostumados. Quando não há um bom esportivismo o time que está perdendo logo vai baixando o nível, manda pegar forte, joga no alambrado, mas isso faz parte do circo”, comentou o vereador.
O parlamentar também falou de um palhaço que está tomando a cena política do país, para o vereador ele não é o culpado, pois sua profissão é ser palhaço. “Os piores são aqueles que não são palhaços e a maior palhaçada com o processo eleitoral brasileiro, esses devem ser vigiados de perto”, disse Paiva, que disse ver eleito muitos companheiros pela qualidade do trabalho que realizam na Câmara.
Paiva comentou que quando foi batizar a filha, o padre cobrou sua presença na igreja e no sermão ele abandonou o evangelho e caiu em uma linha de debate político de uma voz só. “Aqui nesta Casa não, divergimos um dos outros e cada um coloca sua opinião, mas ali diferente, é a ditadura da expressão”, comentou o vereador que citou outros casos envolvendo o pároco.
O vereador também falou de um grande jogo midiático envolvendo a Folha de São Paulo, Revista Veja, O Estado de São Paulo, Jovem Pan, coordenado pela Rede Globo, descoberto e denunciado por Luiz Nassif e seu blog, que são contra a nova regulamentação da política de comunicação que será implantada no país.
Ele também se lembrou da obra de inclusão social feita por Dom Eduardo Koaik, que segundo ele está sendo derrubada por alguns e comentou que a Igreja criada para manter o equilíbrio social e às vezes acolhe o rico e esquece os pobres.
O vereador falou da campanha do voto consciente e disse não ter duvida do mérito, mas seus organizadores foram induzidos ao erro. Ele questiona, para se buscar investimentos pode ser de qualquer lugar da Coréia, por exemplo, mas quando se escolhe um candidato, o voto tem que ser local. O capital pode internacionalizar suas buscas por investimento, mas o trabalhador não pode votar em candidatos de fora.
Patrícia Sant´Ana Amancio _ MTb:24.154
Foto: Fabrice Desmonts _ MTb: 22.946